A Polícia Rodoviária Federal (PRF) apreendeu, na tarde desta terça-feira (27/4), uma carga de 3,5 toneladas de agrotóxicos roubados avaliados em R$ 3 milhões, em Porangatu, região norte de Goiás. Os defensivos agrícolas foram roubados em Goiás e seriam levados para Tocantins.
De acordo com a PRF, a carga era transportada por um caminhão que era conduzido por um idoso de 67 anos. Durante a abordagem na BR-153, os policiais verificaram que a mercadoria não estava sendo transportada de forma segura. Após checar a documentação, também foram descobertas irregularidades relacionadas os produtos transportados, o que levantou suspeitas.
Diante disso, a corporação consultou as empresas fabricantes das cargas e descobriu que parte da mercadoria era produto de roubos, que foram praticados nos últimos dias 18 e 24 de abril, em Mineiros e Catalão, respectivamente.
De acordo com o motorista, ele foi contratado pelo proprietário do caminhão para conduzir o veículo de São José do Rio Preto, em São Paulo, até Paraíso, no Tocantins, onde a carga seria entregue.
O autocarga foi apreendido e juntamente com o motorista foram encaminhados à Delegacia de Polícia Civil local.
Veja o vídeo do momento da apreensão:
Operação policial recupera mais de R$ 15 mi em defensivos agrícolas em Goiás
Uma operação deflagrada pela Polícia Civil de Goiás em janeiro deste ano, conseguiu recuperar aproximadamente R$ 15 milhões em defensivos agrícolas e prender seis pessoas suspeitas de integrar um esquema de roubo, receptação e falsificação das substâncias usadas no campo. Os criminosos, segundo a polícia, roubavam cargas de venenos agrícolas de marcas reconhecidas e, após adulterar as substâncias, as reintroduziam no mercado.
A operação foi batizada de Piratas do Campo. De acordo com a Polícia Civil, trata-se de uma ação que recuperou mais de R$ 15 milhões em defensivos agrícolas, medicamentos veterinários, gêneros alimentícios, aço para construção civil, bebidas, sementes, motores para irrigação rural e outros produtos.
A Polícia Civil informou também que os organizadores e líderes do esquema seriam, em sua maioria, donos de gráficas, fabricantes de embalagens e tampas, empresários do ramo de compra e venda de defensivos. Eles já foram devidamente identificados e tiveram suas prisões decretadas.