A Polícia Civil do Estado de Goiás (PCGO), por meio da Delegacia de Rio Verde, prendeu em flagrante um homem de 52 anos suspeito de importunação sexual contra a enteada de 15 anos, em Porteirão, no sudoeste do estado. O caso aconteceu neste domingo (25/4).
Conforme relatos da adolescente à polícia, ela estava em casa quando o homem começou a passar a mão nas partes íntimas dela. Com o celular, ela filmou o abuso. A menina estava no quarto, ele entrou e pediu para que ela trocasse de roupa, momento que cometeu o crime. Após gravar o abuso, ela mandou o vídeo para tia, que acionou a polícia.
A adolescente ainda contou que esta foi a primeira vez que o padrasto a tocou. Entretanto, já sofria constantes importunações sexuais por parte do homem, que assistia vídeos pornográficos na presença da menina e falava palavras indiretas.
De acordo com a Polícia Civil, o homem se aproveitava que a mãe da adolescente saía para trabalhar para importunar sexualmente a enteada. Em depoimento, o homem negou as acusações. O nome do suspeito não foi divulgado, por isso a defesa não foi localizada.
O caso segue sendo investigado, inicialmente, como importunação sexual e a mãe da adolescente ainda será ouvida pela PCGO. Caso seja considerado culpado, o crime prevê pena de reclusão de 1 a 5 anos.
Além do suspeito de importunação sexual contra a enteada, em Porteirão, outro foi preso por estupro, em Iporá
A Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (Deam) de Iporá cumpriu, na última quinta-feira (22/4), um mandado de prisão preventiva contra um homem, de 32 anos, suspeito de estuprar a enteada de 7 anos e filho de 1 ano.
De acordo com a Polícia Civil, o crime foi descoberto quando a menina, de 7 anos, sentiu dor ao urinar. Segundo as provas colhidas até o momento, há pelo menos um ano o suspeito costumava apertar as bochechas, os braços e os seios da criança, provocando-lhe lesões corporais. Ele também costumava vestir a criança com roupas curtas e fazê-la dançar músicas sensuais.
No último dia 3 de abril, a menina adormeceu após beber um sonífero dado pelo padrasto. A vítima acordou sentindo fortes dores e viu o padrasto com a mão em suas partes íntimas. Em seguida, o suspeito ameaçou a menina para que não contasse o que aconteceu, caso contrário, mataria ela, sua mãe e seu irmão.
Dois dias depois do ato, a menina sentiu dor ao urinar, momento que a família percebeu que ela estava com a região íntima ferida. A perícia médica constatou então alterações na região da genitália.
De acordo com a Polícia Civil, outras provas foram colhidas, reforçando a suspeita do estupro de vulnerável contra a menina e apresentando indícios de que o investigado estava cometendo o mesmo crime contra seu filho de apenas 1 ano.