Uma família é investigada pelas forças policiais de Goiás suspeita de vender produtos roubados em supermercados. Nesta quinta-feira (8/4), 12 mandados de busca e apreensão foram cumpridos em estabelecidos relacionados a família.
A força-tarefa contou com a participação da Polícia Civil, através da Decar e GT3, da Polícia Rodoviária Federal e da Secretaria de Economia do Estado, com o objetivo de combater os crimes de lavagem de dinheiro e organização criminosa.
Esta é a segunda fase da operação “A Grande Família do Crime”. A primeira foi realizada em 2019, onde os integrantes da quadrilha foram autuados por e receptação qualificada, associação criminosa e sonegação fiscal.
A investigação da família suspeita de vender produtos roubados em supermercados, em Goiás
De acordo com a Polícia Civil, 12 mandados de busca e apreensão foram cumpridos em estabelecimentos comerciais, galpões e residências localizados em Goiânia, Região Metropolitana e cidades do interior do estado.
Durante a ação, foi apreendida grande quantia em dinheiro, carros, caminhonetes, armas de fogo, inclusive de uso restrito. Além disso, também houve a apreensão de produtos suspeitos de serem oriundos de subtrações de cargas (arroz e feijão).
O grupo seria liderado por integrantes da mesma família, sendo um pai, dois filhos e um primo. O pai, que é proprietário de três supermercados investigados, foi preso nesta quinta-feira (8/4) por sonegação fiscal.
O prejuízo causado pela organização criminosa gira em torno de R$ 25 milhões. Além disso, foi constatado um valor de R$ 20 milhões somente referentes a sonegação fiscal deste ano.
Os supermercados suspeitos de vender produtos oriundos de subtrações de cargas tiveram suas atividades suspensas.
1ª fase da operação “A Grande Família do Crime”
Em 2019, quatro pessoas da mesma família, sendo pai e filhos, foram presas suspeitas de receptação qualificada, associação criminosa e sonegação fiscal.
Na ocasião, foram encontradas, em supermercados e depósitos, mais de cinco cargas roubadas em Brasília e Minas Gerais. Somadas, as cargas roubadas ultrapassam o montante de um R$ 1,5 milhão.