O embarque prioritário no transporte coletivo da Grande Goiânia destinado aos trabalhadores de atividades essenciais nos horários de pico da manhã e da tarde continua valendo a partir da próxima quarta-feira (31/3), quando termina o período de 14 dias de maior restrição previsto no decreto estadual.
O bloqueio eletrônico dos cartões de embarque ocorre das 5h45 às 7h15 e das 16h45 às 18h15. O cadastro de trabalhadores de serviços essenciais ou de pessoas em atividades essenciais (como situações de urgência e emergência) pode ser feito a qualquer momento pelo site da RMTC.
Com o objetivo de aprimorar a ação para evitar o contágio da Covid-19, a Secretaria-Geral da Governadoria (SGG) articulou a implementação de três medidas adicionais, uma delas é o bloqueio por 15 dias de usuários que testarem positivo para a Covid-19.
Novas medidas implementadas no transporte coletivo
De acordo com o Governo de Goiás, aqueles que tiverem tomado a segunda dose da vacina contra a Covid-19 estarão liberados automaticamente, 15 dias após a imunização, para entrar em terminais e ônibus em qualquer horário. Já as pessoas que testarem positivo terão o cartão de acesso totalmente bloqueado, em qualquer horário, pelo período de 15 dias.
Tanto a liberação quanto o bloqueio serão possíveis por meio do cruzamento do banco de dados da Secretaria de Estado da Saúde (SES) como o do sistema do Cartão Fácil/Sitpass, adotado pelas empresas de transporte na Região Metropolitana de Goiânia.
A partir de agora, também haverá a necessidade de comprovação no cadastro emergencial. Será dado um prazo de 48 horas para que os cadastrados apresentem comprovante de que exercem alguma atividade essencial. “Nós, num primeiro momento, demos a oportunidade para que as pessoas que não tivessem algum documento ou crachá fizessem apenas uma justificativa, mas tivemos um excesso na quantidade de justificativas. Do total de 90 mil usuários, cerca de 40 mil não apresentaram nenhum tipo de comprovação, o que ficou muito acima do esperado”, explica o secretário da SGG, Adriano da Rocha Lima.
Adriano diz que a permanência da restrição não prejudica o trabalhador, pois há a previsão de escalonamento no horário das atividades econômicas. “É uma medida que não impede ninguém de trabalhar, ele simplesmente redistribui o fluxo de passageiros”, destaca.