A Polícia Civil do Estado de Goiás (PCGO), prendeu em flagrante na última quarta-feira (24/3), por meio da equipe da Delegacia de Polícia de Bom Jesus de Goiás, duas irmãs suspeitas de apropriação indevida de bens do próprio pai, que tem Alzheimer.
De acordo com a PCGO, uma denúncia anônima levou aos policiais até um depósito onde as suspeitas estariam, supostamente, descarregando indevidamente parte da safra de grãos do pai, um idoso de 76 anos diagnosticado com Alzheimer.
No armazém, a PCGO conseguiu visualizar um dos caminhões contratos pelas autoras descarregando a carga de soja de aproximadamente 74 toneladas, avaliada em R$ 170 mil. Segundo a Polícia Civil, as duas mulheres também estavam no local observando o caminhão ser descarregado.
Uma das irmãs presas por apropriação indevida era responsável pela administração dos bens da vítima
Após o caminhão ser descarregado, os policias realizaram a abordagem e, durante a checagem da documentação fiscal, perceberam que os comprovantes daquele depósito estavam em nome das filhas da vítima, sendo uma delas, por determinação judicial, representante do pai que havia sido interditado no ano passado.
O delegado Anderson Pelágio explica que, “ela era a única responsável pela administração dos seus bens e podia apenas negociar os produtos com ordem judicial prévia e em nome exclusivamente do pai”.
Segundo a PCGO, após constatada a apropriação dos grãos da vítima, as irmãs foram presas em flagrante. A filha representante confessou que a intenção das era adquirir uma casa com o dinheiro conseguido através do crime.
Em outro caso, idoso de 87 anos é vítima de estelionato ao comprar panelas, em Rio Verde
No início do ano passado, um idoso, de 87 anos, foi vítima de um estelionato ao comprar um jogo de panelas, no Jardim Brasília, em Rio Verde. Segundo informações, quando os policiais chegaram ao local a possível autora do crime estava dentro da residência da vítima, ela tentava fazer uma transação financeira, que não teria sido concretizada.
A equipe teria sido informada pelo é filho do idoso, que a mulher vendeu um jogo de panelas no valor de R$ 500,0 para o pai no dia 31 de dezembro de 2019. A vítima informou que o valor seria parcelado, mas a vendedora passou à vista. Dias depois ela voltou na casa do idoso e vendeu mais um jogo de panelas, onde o valor total seria de R$ 1.330,00.
Desta vez, a vítima passou a quantia de R$ 400,00 em dinheiro, e o restante seria parcelado. Entretanto, a mulher retornou a casa da vítima novamente e, agindo de má fé, passou o cartão várias vezes, alegando que a transação não teria sido aprovada.
Em todas essas transações, o valor total chegou a R$ 3.030,00, sendo comprovado por meio de extrato bancário. O valor devido seria de R$ 1.330,00. A vítima relatou que foi induzido ao erro pela vendedora, que obteve indevida vantagem econômica. Conforme relatos, a mulher ainda retornou a casa do idoso alegando que a transação bancária não havia sido aprovada e o idoso precisaria passar o cartão novamente. Neste momento, o filho da vítima chegou e viu a mulher na residência, acionando a polícia em seguida.