Uma mulher de 25 anos foi presa pela Polícia Civil suspeita de aplicar golpes com cartões bancários, em Goiânia. Cerca de 40 pessoas caíram no golpe, somente na capital. Ela seria integrante de uma quadrilha sediada em São Paulo.
O mandado de prisão preventivo expedido contra a mulher, suspeita de integrar uma organização criminosa especializada em estelionatos na capital goiana, foi cumprido por meio da 23ª Delegacia Distrital de Polícia (DDP) de Goiânia, com apoio da equipe da 9ª DDP.
De acordo com a Polícia Civil, o grupo mantinha uma falsa central telefônica e ligavam para as vítimas informando sobre uma suposta clonagem de cartões bancários. Desta forma, persuadiam as vítimas e as enganavam para que entregassem os cartões acompanhados das senhas. A investigada era uma das líderes do grupo, e seria responsável por recolher os cartões, utilizando máquinas em seu nome para transações. Em sua casa, em Goiânia, também funcionava uma falsa central telefônica.
Investigações da quadrilha suspeita de aplicar golpes com cartões bancários, em Goiânia
A investigação começou há cerca de três meses e quando a suspeita tomou conhecimento, fugiu para outro estado. Entretanto, após várias diligências, a equipe policial soube que a foragida havia retornado para Goiânia e tentava fugir para São Paulo. Diante disso, os policiais se deslocaram até o Aeroporto Santa Genoveva e efetuaram a prisão da suspeita no portão de embarque, na última quinta-feira (4/3). A prisão teve auxílio de servidores da Infraero e da Polícia Federal.
A Polícia Civil estima que aproximadamente 40 pessoas tenham caído no golpe somente em Goiânia, com imenso prejuízo, o que motivou a autoridade policial a solicitar o bloqueio das contas bancárias dos integrantes da organização criminosa, pleito acatado pelo Poder Judiciário.
A prisão da mulher é a terceira relativa às investigações e faz parte da Operação Conexão SP. Na semana passada, os policiais civis também prenderam outras duas pessoas, em Trindade e em São Paulo, e cumpriram mandados de busca e apreensão. A jovem presa agora deve responder por organização criminosa e estelionatos qualificados continuados.