O 2º Tenente da Polícia Militar, Diogo Oliveira de Castro de Almeida Lúcio de 36 anos, morreu na madrugada desta sexta-feira (5/3) vítima da Covid-19, em Caldas Novas. O policial já atuou no Corpo de Bombeiros e atualmente estava lotado no 26º Batalhão da PM em Caldas Novas, onde desenvolvia a função de Comandante do Policiamento Urbano da região.
Ele apresentou os primeiros sintomas no último dia 17 de fevereiro. Em seguida foi internado na UTI do Hospital Nossa Senhora Aparecida, onde faleceu. O sepultamento acontece na cidade.
Por meio das redes sociais, o governador Ronaldo Caiado manifestou pesar pela perda. “Gracinha e eu recebemos com muito pesar a notícia da morte do 2º tenente Diogo Oliveira de Castro de Almeida Lúcio, de apenas 36 anos. Um profissional de peso, já atuou no Corpo de Bombeiros e atualmente estava lotado no 26º Batalhão da Polícia Militar em Caldas Novas. Ele morreu na madrugada desta sexta-feira vítima das complicações da Covid-19. Meus sentimentos aos familiares e amigos. Que Deus os conforte nesse momento de dor.”
Bombeiros e PM fazem homenagem ao Tenente da Polícia Militar de 36 anos vítima da Covid-19, em Caldas Novas
O Corpo de Bombeiros Militar de Goiás prestou condolências aos familiares e colegas de trabalho. “Neste momento de dor, prestamos as nossas condolências aos familiares e a todos os colegas da Polícia Militar e Corpo de Bombeiros Militar, em face da prematura perda ocorrida. O Comando do CBMGO se solidariza com a dor de todos que tiveram a honra de conhecer um militar tão especial.”.
A Polícia Militar prestou homenagem ao Tenente, vítima de complicações da Covid-19. Veja o texto na íntegra:
A despedida é sempre triste, e a causa dilata a dor. A doença do vírus, insistente e amarga, acabou de levar mais um irmão de farda. O batalhão recua, se despedindo do Tenente de Castro. É injusto dizer adeus a um policial tão valioso, que com muita vibração, deixou o seu rastro. Uma homenagem ressentida, prestamos de coração, A Turma 45 do CFO se cala agora, e com ela, toda a nossa corporação. Nada ressarce essa partida, o lamento é profundamente desumano. Chora a Polícia, chora o paisano, chora a família e a tropa de um policial soberano. Ele aumentou o impacto da nossa força e estampou nobreza na nossa missão, dizia sempre que nossa farda era muito potente. Descanse em paz agora, querido Tenente. A memória será pontuada e pra isso iremos trabalhar, porque a morte não encerra a jornada e nem finaliza a história de um policial militar.