Os prefeitos de Goiânia, Rogério Cruz (Republicanos), e de Aparecida de Goiânia, Gustavo Mendanha (MDB), estão estudando o fechamento das atividades não essenciais nas cidades por um período de 14 dias.
O objetivo é aumentar o conjunto das restrições para combater a disseminação da nova onda da Covid-19. Por isso, a medida debatida é a liberação somente de serviços essenciais, como farmácias, supermercados, postos de combustíveis, hospitais e outros.
A reunião entre os representantes foi feita na manhã desta sexta-feira (26/2), no Paço Municipal. Uma nova reunião deve acontecer ainda hoje, no fim tarde. Enquanto isso, auxiliares dos prefeitos estão reunidos buscando soluções alternativas para evitar a disseminação da doença.
Prefeituras de Goiânia e Aparecida estudam fechamento de atividades não essenciais
De acordo com o prefeito de Aparecida de Goiânia, Gustavo Mendanha, a medida pode ser uma alternativa para enfrentar a atual situação da pandemia. “Estávamos com uma média diária de 2 a 4 óbitos e nesses últimos dias subiu para 10 a 12”, disse o prefeito em live realizada nesta quinta-feira (25/2).
Demonstrando preocupação, o Administrador Municipal afirma que “estamos perto de um colapso”, por isso o fechamento das atividades não essenciais seria a melhor solução atualmente.
Os técnicos ainda estão reunidos, mas, segundo Mendanha, o prefeito de Goiânia está “sensibilizado”, mas a saída ainda pode ser outra, como fechamento de 14 ou 7 dias, até mesmo a solução adotada no Distrito Federal, pelo governador Ibaneis Rocha (MDB), de toque de recolher entre às 20h e 5h.
Casos de Covid-19 em Goiânia e Aparecida de Goiânia
Somadas, as duas cidades contam com 160.009 casos de Covid-19, sendo 111.266 em Goiânia e 48.743 em Aparecida. O número total de mortos é de 3.305, sendo 2.622 mortes em Goiânia e 683 em Aparecida. Há ainda 107.299 recuperados da doença na capital e outros 47.367 em Aparecida.