Dados do painel Covid-19 apontam que seis regiões de Goiás estão em situação de calamidade, conforme indica o mapa de monitoramento por região de saúde. Essa divisão por áreas de monitoramento foi definida pelo Governo de Goiás em relação a pandemia do novo Coronavírus.
Para guiar as ações voltadas para gestão de serviços e controle de contágio, foi considerada uma divisão de 18 regiões no Estado e criado um mapa definindo a gravidade de cada local. Para isso, foram considerados seis indicadores, sendo:
- velocidade de contágio no tempo (Rt);
- incidência de casos de síndrome respiratória aguda grave;
- variação de mortalidade por Covid-19;
- taxas de crescimento de solicitações de leitos de UTI;
- taxas de ocupação de leitos de UTI;
- taxas de ocupação de leitos de enfermaria, públicos e privados.
Regiões de Goiás que estão em situação de calamidade devido a Covid-19
As 18 regiões estão divididas em três situações: alerta, indicada pela cor amarela; crítica, pela cor laranja; ou calamidade, em vermelho. A partir da classificação de cada localidade, é possível que as prefeituras implementem medidas de combate e controle do coronavírus, com procedimentos padronizados.
De acordo com a última atualização do painel Covid-19, seis regiões estão em situação de calamidade, sendo: Entorno do Sul, Estrada de Ferro, Nordeste II, Oeste I, Rio Vermelho e São Patrício I. Em situação crítica são oito, sendo: Central, Centro Sul, Entorno Norte, Nordeste I, Norte, São Patrício II, Sudoeste II e Sul. Somente quatro regiões estão em situação de alerta: Oeste II, Pirineus, Serra da Mesa e Sudoeste I.
Casos de Covid-19, em Goiás
Boletim da Secretaria Estadual de Saúde confirma que há 384.773 casos de doença pelo coronavírus 2019 (Covid-19) no território goiano. Destes, há o registro de 369.515 pessoas recuperadas e 8.360 óbitos confirmados. No Estado, há 328.149 casos suspeitos em investigação. Já foram descartados 227.702 casos.
Há 8.360 óbitos confirmados de Covid-19 em Goiás até o momento, o que significa uma taxa de letalidade de 2,17%. Há 245 óbitos suspeitos que estão em investigação.