O Fórum das Entidades Empresariais do Estado de Goiás (FEE) divulgou uma nota de apoio às medidas adotadas pelo governador Ronaldo Caiado no combate à pandemia do coronavírus. No documento, a entidade diz que as iniciativas do gestor estadual têm o objetivo de retardar a velocidade de propagação da segunda onda do coronavírus e que a atuação do governo “é pautada pela ciência, pelas orientações dos profissionais da saúde e pela experiência dos países que já enfrentaram etapas mais duras da pandemia”.
Na última semana, Caiado publicou um decreto em que restringe a venda de bebidas alcoólicas em bares, distribuidoras de bebidas e afins em Goiás das 22h às 6h. Além disso, o governador também decidiu não decretar ponto facultativo para servidores do Estado no carnaval o que, na prática, simboliza um desestímulo para a realização das festividades.
As medidas se tornaram alvo de controvérsias, mesmo levando-se em conta o fato de que cada município tem aderido ao seu próprio decreto de “lei seca”. No entanto, com a nota da FEE, o governo pode comemorar um respaldo da classe empresarial, que é um das mais atingidas pelas medidas.
Veja a nota divulgada pela FEE
“O Fórum das Entidades Empresariais do Estado de Goiás (FEE) reconhece aimportância das medidas adotadas pelo Governo do Estado, com objetivo de retardara velocidade de propagação da segunda onda do Coronavírus que atingiu o Brasil.Neste momento é fundamental a iniciativa de suspender as comemorações decarnaval, assim como a não concessão de ponto facultativo nesta data e a mútuacolaboração das entidades sindicais patronais e laborais, visando a substituição deferiados que foram aprovados em Convenções e Acordos Coletivos de Trabalho,possibilitando a manutenção das atividades empresariais neste período, única formade mitigar os impactos causados pela doença.
Reconhecemos que a ação do governo é pautada pela ciência, pelasorientações dos profissionais da saúde e pela experiência dos países que jáenfrentaram etapas mais duras da pandemia. Ao mesmo tempo, entendemos que nãohá conflito entre a manutenção da saúde e a proteção da economia goiana.
As empresas goianas estão empenhadas no cumprimento de formairrestrita das recomendações sanitárias, como a prática de higienização das mãos comágua, sabão e álcool em gel, uso de máscara e distanciamento, visando a saúde doscolaboradores e clientes, cônscios de que é a única forma de preservação dasatividades econômicas e dos empregos.
A crise na saúde pública, com severos e inéditos efeitos sobre a atividadeeconômica, exige diálogo e a união de todos. Quanto mais fortes forem esses elos, maiscedo estabeleceremos a normalidade.
Com todos fazendo sua parte, venceremos a guerra contra a doença!”