Nascido na cidade de Lanús, em 30 de outubro de 1960, Maradona, desde os nove anos se destacava nas peladas de rua na periferia de Buenos Aires.
Foi apresentado ao treinador, Francis Cornejo, das categorias de base do Argentinos Juniors e encantou pelo repertório de seu futebol, com uma canhota incomparável, controle de bola e chutes poderosos, acima da média para a sua idade. O treinador teve de convencer seus pais, Dalma Salvadora Franco, e Diego Maradona, a aceitarem que o menino passasse a treinar. Foi uma questão de tempo, até seu talento atrair multidões pelos estádios do país.
Sua estreia na seleção Argentina foi 1977 com apenas 16 anos. O sucesso no Mundial do baixinho, veio oito anos depois, em uma atuação mágica na Copa do México. Maradona levou a Argentina ao bicampeonato e fez dois gols que entraram para a história: um driblando toda a defesa da Inglaterra, e outro com a “Mão de Deus”, também contra os ingleses. Lance conhecido pelos amantes do futebol como um dos momentos mais marcantes de todas as copas.
Fora dos campos, o jogador atuou como comentarista esportivo, assumiu um cargo diretivo no Boca Juniors, atuou em diversas campanhas publicitárias.
Luta contra as drogas
Maradona enfrentava uma luta fora dos campos. Sua carreira foi marcada por um escândalo de doping na Copa do Mundo. Em sua biografia o ídolo revelou que começou a usar drogas após a sua chegada ao Clube Espanhol Barcelona, na década de 80.
A saúde de Maradona já estava precária desde o início de novembro, quando ele foi operado de um hematoma no cérebro e depois, por decisão familiar e médica, permaneceu hospitalizado devido a uma ” anemia e desidratação” e um quadro de abstinência devido ao vício em álcool. O jogador lutava contra o vicio depois de diversas internações e tentativas da família.