PC deflagra ação contra grupo criminoso na gestão pública de Barro Alto
A Polícia Civil do Estado de Goiás deflagra, na manhã desta sexta-feira (13/11), uma operação que cumpre mandados de busca e apreensão em Goiânia e no município de Barro Alto, esse último com suspeita de crimes de fraude a licitação, peculato e organização criminosa praticados, em tese, no âmbito da administração pública municipal.
A operação Metal Granulado está sendo realizada pela Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Contra a Administração Pública (Dercap) e cumpre 26 mandados de busca e apreensão, tanto em Goiânia quanto em Barro Alto.
Os mandados estão sendo cumpridos em domicílios de sócios de empresas envolvidas em licitações realizadas pelo município, na Câmara Municipal, na prefeitura e em Secretarias Municipais de Barro Alto. A Polícia Civil investiga suspeitas de desvio de recursos públicos em contratações de obras, fornecimento de alimentos, prestação de serviço de transporte escolar e locação de veículos e máquinas agrícola no período compreendido entre 2017 e 2020.
Em breve mais informações.
Oi tem prejuízo líquido atribuído a controladores de R$ 2,638 bi no 3º trimestre
A Oi, em recuperação judicial, registrou no terceiro trimestre deste ano prejuízo líquido consolidado de R$ 2,638 bilhões no critério atribuído aos controladores, queda de 54,1% em relação à perda obtida no mesmo período de 2019, quando atingiu R$ 5,747 bilhões. No segundo trimestre, a operadora obteve prejuízo de R$ 3,409 bilhões.
Em informe de resultados divulgado na madrugada desta sexta-feira, 13, a operadora explica que compõem o número o resultado operacional antes do resultado financeiro e dos tributos (Ebit) negativo em R$ 255 milhões (bem menor que o negativo de R$ 3,199 bilhões no mesmo período do ano passado), o resultado financeiro líquido também negativo, de R$ 2,325 bilhões, além de uma despesa de Imposto de Renda e Contribuição Social de R$ 1 milhão.
O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) consolidado de rotina da companhia alcançou R$ 1,462 bilhão, crescimento de 6,4% em relação ao mesmo trimestre do ano passado e avanço de 7,6% na comparação com o segundo trimestre.
A receita líquida consolidada, por sua vez, foi de R$ 4,706 bilhões nos meses de julho a setembro, 5,9% menor do que no mesmo período do ano passado, embora tenha tido crescimento de 3,6% em relação ao segundo trimestre, “o que representa uma reversão de tendência da curva”, ressalta a operadora. Na operação Brasil somou R$ 4,648 bilhões, retração de 6,2% em um ano, ao passo que as operações internacionais (África e Timor Leste) cresceram 25,3%, para R$ 58 milhões.
No terceiro trimestre, a Oi apresentou dívida bruta consolidada de R$ 26,929 bilhões, aumento de 3,1% em relação ao registrado no segundo trimestre e avanço de 50,4% ante o mesmo trimestre em 2019.
“Em ambos os períodos a elevação decorre principalmente da desvalorização do Real ante o dólar”, apontou a empresa.
UEG anuncia que não retomará aulas presenciais neste ano
A Universidade Estadual de Goiás (UEG) informou, na última quinta-feira (12/11), que as aulas presenciais não serão retomadas neste ano, conforme planejado e definido pelo Comitê de Ações Emergenciais da UEG. De acordo com a instituição, as aulas seguirão de forma remota, pelo menos até o dia 19 de dezembro, quando serão concluídas as atividades na universidade em 2020, conforme calendário apresentado e aprovado pelo Conselho Superior Universitário (CsU).
A UEG declarou que, embora o Comitê de Operações Emergenciais do Estado, a Secretaria de Estado da Saúde e as autoridades sanitárias de alguns municípios tenham facultado a possibilidade de retorno das aulas presenciais, desde que obedecidos os protocolos de biossegurança e o distanciamento social, o planejamento para retorno na universidade não é para o atual momento e, além disso, “a instituição não tem condições estruturais para retorno imediato das aulas presenciais”.
“Para os cursos em Câmpus e Unidades Universitárias que optarem pelas aulas práticas e atividades de laboratório presenciais no semestre 2020/2, já será necessária abertura de mais postos de trabalho, no entanto para um retorno de todas as atividades presenciais, ainda que em sistema de revezamento dos alunos, não haveria tempo hábil para tal contratação”, afirmou a UEG.
A instituição também alegou que, além disso, também está em curso a contratação de insumos e equipamentos de proteção de forma mais ampla relacionados com a prevenção à covid-19, mas esse processo ainda não foi finalizado e não há tempo suficiente para sua efetivação. “Os insumos disponíveis são suficientes apenas para o possível funcionamento de aulas práticas e atividades de laboratório”.
Outro ponto a ser considerado é que o planejamento da universidade prevê carga horária para os docentes com as aulas remotas até o fim do atual semestre, bem como o planejamento dos docentes foi feito nesta perspectiva. Sendo assim, cabe ressaltar que resta pouco mais de um mês para o fim das atividades e a UEG não vê de maneira razoável a possibilidade de mobilização geral para que as aulas presenciais retornem ainda este ano.
Assim, o retorno das aulas presenciais só entrará no planejamento da UEG para 2021, sem data definida.