ProGoiás já atraiu 21 empresas para Goiás, diz governo
O Programa de Desenvolvimento Regional (ProGoiás), modelo de incentivos fiscais lançado pelo governo de Goiás há cerca de 1 mês para substituir os programas Fomentar e Produzir, atraiu, até o momento, 21 empresas de segmentos variados para o estado de Goiás. A informação é da Secretaria da Economia.
Segundo a titular da pasta Cristiane Schmidt, na fase inicial “os empresários estão tirando suas dúvidas, fazendo as contas da mudança”. “No final, vão chegar à mesma conclusão nossa: é bom aderir para diversificar a indústria, para desburocratizar a concessão do benefício”, afirma a secretária.
O ProGoiás tem validade até 2032 e oferece incentivo fiscal tradicional, ou seja, crédito outorgado, sem financiamento. Segue modelo adotado em Mato Grosso do Sul (MS), e a adesão ao benefício sul-mato-grossense está amparada pelo Convênio ICMS 190/2017, do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) e pela Lei n° 20.367/2018.
O programa oferece carga tributária menor para empresas que se instalarem nos municípios com maior vulnerabilidade social, que varia de 1,8% para as pequenas empresas e 2% para as demais.
A instrução normativa da Secretaria da Economia com as regras de adesão ao programa foi publicada no dia 20 de outubro. Segundo levantamento da pasta, aproximadamente 450 empresários podem aderir ao ProGoiás.
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Goiás foi o que mais cresceu no país até setembro em produção industrial, aponta IBGE
Divulgada na última terça-feira (10/11), a Pesquisa Industrial Mensal (PIM) Regional, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apontou que o setor industrial de Goiás alcançou crescimento de 2,5% no último mês de setembro, ao ser considerado o período acumulado do ano de 2020 na comparação com o mesmo período de 2019. O resultado faz com que o estado vigore em 1º lugar no ranking nacional.
De acordo com o IBGE, dos 15 estados avaliados, apenas três apresentaram resultados positivos. Os outros dois são Rio de Janeiro (2,2%) e Pernambuco (1,8%). Levando em conta este mesmo período, o Brasil teve saldo negativo de -7,2%.
A pesquisa do IBGE indicou, ainda, que o setor cresceu 3,4% no acumulado dos últimos 12 meses, ficando na segundo posição nacional, só perdendo para o Rio de Janeiro, que teve crescimento de 3,6%. Nessa variação, o Brasil sofreu retração de 5,5% da sua indústria.
O secretário de Indústria, Comércio e Serviços, Adonídio Neto, disse que apesar das crises econômica e sanitária, Goiás segue com resultados positivos. Ele lembra que na próxima semana serão anunciadas novas empresas que vão se instalar em território goiano, num trabalho incessante de buscar novos investimentos, gerar emprego e renda, além de promover o crescimento da indústria.
“Estamos focados e atentos às movimentações da economia no Brasil. Nosso trabalho de atração de empresas nacionais e estrangeiras mostra que estamos no caminho certo no fortalecimento da nossa indústria”, comemora o secretário.