A Polícia Civil de Goiás (PCGO) informou que uma força-tarefa foi montada para investigar o duplo homicídio ocorrido na tarde da última quarta-feira (28/10), em Goiânia. Os advogados Marcus Aprigio Chaves, de 41 anos, e Frank Alessandro Carvalhaes de Assis, de 47, foram mortos a tiros por um homem dentro do escritório deles, no Setor Aeroporto.
De acordo com a polícia, em face da gravidade do caso, uma força-tarefa composta por 5 delegados e 30 policiais civis foi criada para chegar até o autor do crime. A ação também conta com a participação da Polícia Militar, Instituto de Criminalística e do Instituto de Identificação.
Por fim, a PCGO informou que maiores detalhes permanecem em sigilo para não prejudicar as investigações e em breve a Delegacia Estadual de Homicídios (DIH) se manifestará sobre o caso.
OAB repudiou assassinatos de advogados
A Ordem dos Advogados do Brasil – Seção Goiás (OAB-GO) veio a público se manifestar sobre o duplo homicídio. A ordem explicitou seu “veemente inconformismo com os assassinatos brutais dos advogados” e “profundo repúdio à crescente escalada de violência contra a advocacia”. “Diante desse crime inominável, a classe da advocacia está mais uma vez de luto. Quando um profissional sofre um atentado contra sua integridade física, todos os advogados são atingidos”, disse.
A OAB-GO adiantou ainda que já se movimenta para acompanhar de perto as investigações. Veja abaixo:
“Como medida inicial, a OAB-GO designou imediatamente seu vice-presidente, Thales Jayme, e o presidente e a secretária de sua Comissão de Direitos e Prerrogativas, David Soares e Mariana França, respectivamente, para acompanhar a ocorrência no local do crime. Em outra ponta, instruiu o advogado Edemundo Dias, presidente da Comissão de Acompanhamento das Investigações de Casos de Violência Praticados Contra Advogados em Goiás, a auxiliar a autoridade policial na investigação no que possível.
Há uma evidente escalada de violência contra a advocacia e a OAB-GO não pode e não vai ficar silente. Atentar contra a vida dos advogados é ofender a cidadania. Este crime e qualquer outro contra a advogados e advogadas, no exercício da profissão, não pode – e não vai – ficar impune”.