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Polícia segue nas buscas por jovem que desapareceu após ser roubado, em Goiás
A Polícia Civil de Goiás (PCGO) informou que segue com a investigação acerca do paradeiro do jovem Murilo Ramos, de 25 anos, desaparecido desde o dia 27 de setembro. O rapaz, que teve o carro roubado, foi mantido refém pelos criminosos, que acabaram vindo a óbito em um confronto com a polícia.
Segundo informações da PCGO, cerca de 30 policiais civis das regiões de Goiás, Anápolis e Ceres, com apoio de bombeiros militares, incluindo mergulhadores e cães treinados em salvamento, realizaram buscas por Murilo no último sábado (3/10).
Os policiais concentraram as buscas nas zonas de mata na região do Posto da PRF de Jaraguá e, nos dias anteriores, buscas também foram realizadas na região de Jaranápolis e Pirenópolis, uma vez que há informações de que Murilo teria sido solto nessa região. Entretanto, o rapaz ainda não foi localizado.
Ainda conforme a PCGO, Murilo foi vítima de roubo do veículo IX35 e teve sua liberdade restringida pelos assaltantes durante o trajeto de Ceres para Anápolis, local onde os criminosos foram mortos durante confronto com policiais militares.
A investigação
A Polícia Civil prosseguirá nos trabalhos investigativos e conta com o auxílio da população por meio de denúncias que poderão ser feitas através do Disque-denúncia 197. O inquérito policial será transferido do Grupo de Investigação de Homicídios (GIH) de Itaberaí para a Delegacia de Polícia (DP) de Ceres, cidade onde se consumou o desaparecimento, ainda nesta semana.
A PCGO informou também que vai oficiar o Corpo de Bombeiros para que esta instituição dê continuidade ao trabalho de buscas, ao passo que a Polícia Civil se concentrará nas investigações. Nenhuma linha investigativa está descartada e a PCGO trabalha com a hipótese de ocorrência do crime de roubo com restrição à liberdade da vítima.
Europa entra em alerta com aumento de casos de covid-19
O aumento das contaminações de coronavírus na Europa faz países como França, Irlanda, Espanha e Rússia adotarem restrições de circulação de pessoas mais severas para conter a segunda onda da pandemia de covid-19 no continente. De acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), a Europa teve 235.553 mortos desde o início da pandemia e o número de contaminações chegou a 5,8 milhões.
Desde sexta-feira, 2, o governo da Espanha decretou “lockdown” em Madri e em nove cidades-satélites. Nesta segunda-feira, 300 policiais se dividiam em 60 postos de controle nos arredores da capital. Com 850 infecções de covid-19 por 100 mil pessoas, Madrid tem a taxa de contágio mais alta da Europa.
Preocupado com mais danos econômicos, o governo local concordou com relutância com as novas medidas por ordem do governo nacional. Agora, os residentes de Madri só podem cruzar os limites da cidade por motivos de trabalho, escola, saúde ou compras. Bares e restaurantes devem fechar às 23h ao invés de 1h da manhã e encontros de mais de seis pessoas estão proibidos.
Com as taxas de contágio aumentando também em outras regiões, autoridades na Espanha impõem as mesmas restrições a outros locais, incluindo em partes da região norte de Castela e Leão. No total, o país teve 32.086 mortes por coronavírus e 789.932 casos confirmados – os piores números na Europa Ocidental.
França
Bares e restaurantes na região de Paris deverão adotar regras mais restritas a partir de terça-feira (6) após o governo ter identificado um aumento nas contaminações de pessoas entre 20 e 30 anos. Os nomes dos clientes nos restaurantes deverão ser registrados e o limite de pessoas por mesa é de 6 pessoas.
A venda e o consumo de álcool a partir das 22h foram proibidos, assim como músicas em estabelecimentos depois das 22h. Apesar disso, cinemas, teatros e museus vão continuar abertos na capital francesa.
Paris tem 260 casos a cada 100 mil habitantes, e 36% dos leitos dos serviços de UTI já estão ocupados por pacientes com covid-19. “Estamos entrando em uma nova fase”, declarou a prefeita Anne Hidalgo, que pediu aos franceses que “trabalhem juntos” para proteger os mais frágeis.
Eventos com mais de mil pessoas e reuniões de mais de dez pessoas em espaços públicos continuarão proibidos na capital francesa.
Até agora, mais de 32 mil pessoas morreram de coronavírus na França, de acordo com dados oficiais. O chefe da polícia de Paris, Didier Lallement, disse que as medidas são para frear a epidemia, que tem avançado rápido. “É preciso freá-la antes que o sistema esteja sobrecarregado”.
Irlanda
Na Irlanda, a Equipe Nacional de Emergência de Saúde Pública pediu um avanço para o nível mais alto de restrições na noite de domingo, 4, apenas três dias depois de dizer ao governo que o atual status de nível 2 para a maior parte do país era apropriado.
Embora a Irlanda tenha relatado o maior número de casos diários desde o final de abril no sábado, seu total de casos acumulados em 14 dias de 104,6 por 100 mil pessoas é apenas a 14ª maior taxa de infecção entre 31 países europeus monitorados pelo Centro Europeu de Controle de Doenças.
“É mais do que medo, é a realidade. Se continuarmos do jeito que estamos, se você ou eu tivemos um acidente de trânsito grave em novembro ou precisarmos de uma cirurgia cardíaca de emergência, pode não haver uma cama para terapia intensiva”, afirmou Mary Favier, clínica geral e membro da equipe de emergência, à emissora nacional RTE.
A Irlanda reabriu sua economia em um ritmo mais lento do que a maioria da Europa em maio e, embora seu grande setor multinacional a tenha protegido do pior golpe econômico, a taxa de desemprego está estagnada abaixo de 15%, mesmo com o governo aumentando os salários em muitas partes da economia.
A Irlanda teve 1.810 mortes confirmadas por covid-19 e 38.032 casos. Partes do país, incluindo a capital Dublin, já estão sob importantes restrições.
Rússia
Na Rússia, o número de contaminações diárias atingiu nesta segunda-feira o mais alto desde 12 de maio, com 10.888 novos casos – 3.537 na capital, Moscou. As escolas na metrópole russa e das regiões de Ulyanovsk e Sakhalin devem voltar com o ensino online em breve devido ao aumento nos casos.
Autoridades de Moscou informaram que vão reabrir dois hospitais temporários contra a covid-19 e pediram para que pessoas com mais de 65 anos e com doenças crônicas fiquem em casa. O Kremlin disse que não tem planos para impor um “lockdown” nacional na Rússia para conter o aumento dos casos.
A Rússia é o quarto país com mais casos, com 1,2 milhão de contaminações, e registrou 21.375 mortes.
No mundo, as mortes causadas pela covid-19 chegaram a 1.037 milhão e os casos superaram 35,2 milhões. Os países com mais mortes são Estados Unidos, com 209 mil, Brasil, com 146 mil, e Índia, com 102 mil. (Com agências internacionais).