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Caiado comemora saldo positivo de empregos divulgado pelo Caged
O governador Ronaldo Caiado (DEM) usou as redes sociais na última quarta-feira (30/9) para comemorar o saldo positivo de empregos divulgado pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), dispositivo legal utilizado pelo Ministério do Trabalho para acompanhar a situação da mão de obra formal no Brasil. “Notícias boas não param de chegar”, escreveu o gestor diante do saldo positivo de mais de 7.700 empregos em Goiás em agosto deste ano.
Conforme o Caged, Goiás registrou 34.306 desligamentos e 42.022 admissões em agosto de 2020, o que corresponde a um saldo positivo de 7.716 empregos.
No contexto geral, os números também são bons. Ao longo do ano, foram 321.600 demitidos contra 329.554 admitidos em Goiás, saldo positivo de 7.954.
Pelas redes sociais, Caiado celebrou os resultados divulgados pelo Caged. “Notícias boas não param de chegar, graças a Deus e ao nosso trabalho duro aqui em Goiás, minha gente. Tivemos saldo positivo de 7716 empregos em agosto, segundo o Caged. O maior do Centro-Oeste. No ano, saldo de 7954 empregos. O desenvolvimento em Goiás segue a todo o vapor!”, escreveu.
Dólar sobe 2,5% em setembro e alta em 2020 bate em 40%
O dólar fechou setembro com valorização de 2,5%, segundo mês seguido de alta. Com isso, no ano, a moeda americana já sobe 40% e o real segue com o pior desempenho no mercado internacional, na frente da lira turca, onde o dólar tem alta de 30%. Nos nove meses de 2020, a divisa dos Estados Unidos só caiu em dois – maio e julho. Profissionais das mesas de câmbio destacam que a deterioração fiscal do Brasil e os juros muito baixos estão entre os fatores que seguem deixando o câmbio pressionado. Na reta final de 2020, as eleições americanas devem manter o dólar em alta no mercado internacional.
Nesta quarta-feira, final de mês e trimestre, o dólar teve um dia volátil, em meio aos ajustes das carteiras de final do período. Também pesou a disputa pela definição do referencial Ptax, usado em contratos cambiais e balanços corporativos. No encerramento, o dólar à vista fechou em baixa de 0,37%, a R$ 5,6185, após três dias seguidos de valorização. No mercado futuro, o dólar para novembro, que hoje passou a ser o contrato mais negociado, caiu 0,42%, em R$ R$ 5,6145.
Nas mesas de câmbio, profissionais destacam que sem detalhes concretos do financiamento do novo programa social do governo, o Renda Cidadã, o câmbio vai seguir pressionado e acima dos R$ 5,60. Na tarde de hoje, o ministro da Economia, Paulo Guedes, disse que o financiamento via precatórios não será feito e que essa não é uma fonte de financiamento “saudável, limpa, permanente e previsível”. O ministro, porém, não deu maiores detalhes.
O analista de moedas do Canadian Imperial Bank of Commerce (CIBC), Luis Hurtado, destaca que a expectativa dos investidores é saber como será o financiamento dos programas sociais em 2021, em meio às preocupações com o aumento dos gastos para o ano que vem e o desvio em relação ao teto. Para o quarto trimestre, Hurtado observa que as incertas eleições americanas e o risco de uma segunda onda de coronavírus nos países desenvolvidos devem manter os investidores mais avessos ao risco, o que não deve favorecer as moedas de emergentes. A tendência é de valorização da moeda americana na América Latina nesta reta final de 2020, ressalta ele.
“A tendência continua de depreciação para o real”, destaca o estrategista de moedas do banco de investimento Brown Brothers Harriman (BBH), Ilan Solot, ressaltando que o movimento não deve ser linear. Com notícias positivas sobre o ajuste fiscal, o real pode ganhar força.
A agência de classificação de risco S&P Global Ratings espera que o dólar continue na casa dos R$ 5,00 ao menos até 2023. Hoje, os analistas da S&P melhoraram a previsão de desempenho do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil em 2020, de queda de 7% para retração de 5,8%. Mas alertam que com o cenário fiscal “desafiador”, o País vai precisar “retirar rapidamente” os estímulos extraordinários adotados até agora.