Em Goiás, homem que estuprou e arrancou coração de idosa é condenado
Após ser denunciado pelo Ministério Público de Goiás (MP-GO), Igor Ribeiro Nascimento, de 19 anos, foi condenado a 26 anos e 5 meses de prisão pelos crimes de tortura e latrocínio (roubo seguido de morte) contra Thelma Mendonça de Carvalho, de 64 anos, além do pagamento de 450 dias-multa. O crime ocorreu no dia 25 de junho, em Aparecida de Goiânia. Após ser torturada e morta, a idosa teve o coração arrancado e jogado a um cachorro.
I gor também foi condenado, duas vezes, pela corrupção de menor de 18 anos. A sentença condenatória foi proferida pelo juízo da 2ª Vara Criminal de Aparecida de Goiânia, fruto de uma audiência realizada virtualmente que contou com a atuação da promotora de Justiça Simone Disconsi de Sá Campos.
Relembre o caso
Na ocasião do crime, em junho deste ano, Igor Ribeiro corrompeu uma menina e um garoto, ambos com 15 anos, para acompanhá-lo. De acordo com o MP-GO, eles se reuniram numa praça no centro da cidade para planejar o roubo na casa da idosa.
Enquanto Igor e o adolescente entraram no imóvel para render a vítima, a garota ficou do lado de fora vigiando, mas, logo depois, se juntou aos dois para buscar objetos de valor. Segundo o MP-GO, Thelma foi amarrada, amordaçada e trancada em um dos quartos da casa, e chegou a ser estuprada.
Antes de ser morta, a idosa conseguiu se livrar da mordaça e pedir socorro. Nas duas ocasiões ela foi dominada. Como os autores do crime encontraram apenas R$ 9 reais e dois aparelhos celulares, Thelma foi torturada, esfaqueada na barriga e teve os pulsos cortados. Igor cortou parte da mama da mulher e o coração e parte do pulmão foram arrancados. Todos os órgãos foram jogados aos cães da casa.
Em seguida, ainda conforme o MP-GO, Igor Ribeiro colocou um pano sobre o corpo, lançou sobre ele um líquido inflamável e ateou fogo, destruindo-o parcialmente. Em seguida, foram jogados terra e pedaços de madeira sobre a mulher, na tentativa de eliminar o cheiro de carne humana queimada.
Os três retiraram aparelhos eletrônicos, eletrodomésticos e móveis da residência.
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Liga Doa Goiás da UFG realiza Campanha Setembro Verde no Hugo
A manhã desta terça feira, 22, foi diferente e com muita informação para os pacientes, colaboradores, visitantes do Hospital de Urgências de Goiânia Dr. Valdemiro Cruz (Hugo). Acadêmicas do curso de enfermagem da Universidade Federal de Goiás (UFG), participantes da Liga Doa Goiás, realizaram na unidade de saúde a Campanha Setembro Verde, mês de conscientização para doação de órgãos. A ação foi idealizada pela Comissão Intra-Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplantes do Hugo (CIHDOTT) e pela equipe multiprofissional do Hugo em parceria com a Liga. As alunas colocaram balões verdes nos carros que estavam no estacionamento do hospital e entregaram panfletos informativos sobre a Campanha para as pessoas que passavam na porta da unidade. A Campanha faz parte da programação do Hugo para celebrar o Dia Nacional de Doação de Órgãos e Tecidos, comemorado no próximo domingo, 27 de setembro.
De acordo com a enfermeira de transplantes e Presidente CIHDOTT, Tânia Lemos Andrade essas atividades são especificamente para interagir os colaboradores, pacientes e familiares da unidade. “Uma vez que a gente leva essa comunicação com a prática, com exemplos, divulgação de cartazes, fotografias e distribuição de panfletos despertamos nas pessoas a consciência e a necessidade da doação de órgãos, após a morte encefálica e também a importância de uma doação em vida, como doação de sangue e a doação de órgãos de paciente vivo”, explica.
Para Presidente da Liga Doa Goiás Isabela Lopes Moreira, a função da Liga é conscientizar e tentar acabar com o Tabu que permeia o assunto da Doação de Órgãos. “Tentamos trabalhar o assunto com leveza e mostrando a importância de dizer o SIM para a doação. São milhares de brasileiros na fila de transplante, lutando por suas vidas e pedindo desesperadamente por uma chance de continuar, e nós trabalhamos por eles. Queremos ajudá-los. Quando conseguimos uma doação é motivo de pesar pela família que perdeu seu ente querido, e alegria pelas vidas que foram salvas. É um trabalho social, lento e gradativo”, afirma.
Dizer “sim” após a perda de um ente querido pode ser doloroso, mas também pode mudar a vida de milhares de pessoas que esperam por um transplante. A campanha Setembro Verde, realizada ao longo do mês de setembro, tem o intuito de sensibilizar a população para a doação de órgãos e tecidos. Para ser um potencial doador, não é necessário deixar algo por escrito. Porém, é fundamental comunicar à família o desejo de doação.
A coordenadora multiprofissional do Hugo, Letícia Vieira, ressalta a importância de comunicar a família sobre ser doador. “Falar sobre doação de órgãos nos remete a outras palavras como amor, solidariedade e salvar outas vidas, mas quando olhamos mais profundamente a gente vai pensar em como é para as famílias o processo de aceitação da morte, do luto e o que significa para essa família doar o órgão. O acolhimento da família e muito significativo no processo, é importante que em vida o assunto seja discutido nas famílias