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Ministra descarta intervenção e diz que não vai faltar alimento
A ministra da Agricultura, Tereza Cristina, disse que o governo não fará nenhum tipo de intervenção nos preços dos principais alimentos da cesta básica brasileira, que têm apresentado forte inflação nas últimas semanas, como arroz, feijão, leite, carne e óleo de soja. Há registros de crescimento de mais de 100% nas gôndolas de supermercados.
Ao Estadão, Tereza Cristina afirmou ontem que não há nenhum risco de desabastecimento desses produtos para o consumidor brasileiro, e que o governo monitora em tempo real a situação do mercado. “Estamos vivendo uma situação de transição, é uma questão pontual e que vai passar. O governo não vai fazer nenhuma intervenção em preços de mercado, o que estamos fazendo é monitoramento constante”, disse à reportagem.
Hoje, representantes da Abras, entidade que reúne os supermercados, têm reunião com o governo, em Brasília, para discutir o assunto. A associação deve apresentar um panorama geral sobre a inflação dos alimentos e tratar de eventuais medidas que possam reduzir o preço dos produtos nas gôndolas. A expectativa é de que o encontro reúna representantes do Ministério da Economia, Agricultura e Palácio do Planalto.
Na semana passada, a Abras, que representa 27 associações estaduais afiliadas, afirmou que “vê essa conjuntura com muita preocupação, por se tratar de produtos da cesta básica da população brasileira”.
“O setor supermercadista tem sofrido forte pressão de aumento nos preços de forma generalizada repassados pelas indústrias e fornecedores. Itens como arroz, feijão, leite, carne e óleo de soja com aumentos significativos”, declarou a associação, afirmando que isso se deve ao aumento das exportações desses produtos e sua matéria-prima e a diminuição das importações desses itens, motivadas pela mudança na taxa de câmbio, que provocou uma forte valorização do dólar frente ao real. Somam-se a isso a política fiscal de incentivo às exportações e o crescimento da demanda interna impulsionada pelo auxílio emergencial.
Sem risco
Tereza Cristina disse que deverá haver a nova acomodação de preços dos alimentos. Ela comentou que o governo tem analisado a situação dos estoques de cada região que está atento às necessidades.
“Há um conjunto de fatores. Não se trata apenas de aumento de exportação. Houve aquecimento interno, por causa do auxílio emergencial. As pessoas passaram a comprar mais, porque houve uma mudança de hábito, mas haverá uma acomodação”, disse a ministra.
Na avaliação do Ministério da Agricultura, os preços tendem a cair nos próximos meses. “Assim como já aconteceu com o leite, que subiu e depois caiu, os preços tendem a se acomodar.” A ministra lembrou que houve uma safra recorde neste ano e que, apesar do aumento das exportações, não há risco de faltar alimento neste ano e no próximo.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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Caiado se reúne com prefeitos de cidades turísticas após aglomerações no feriado
O governador Ronaldo Caiado vai se reunir, na manhã desta quarta-feira, 9, com prefeitos de 14 municípios tradicionalmente turísticos em Goiás com o objetivo de debater ações de enfrentamento à covid-19. Caiado se mostrou preocupado e insatisfeito nos últimos dias, após constatar um grande número de aglomerações de visitantes nos municípios no feriado prolongado do 7 de setembro.
A reunião, que será feita por videoconferência, está prevista para ocorrer às 11h30 de hoje com os prefeitos Iris Rezende, de Goiânia; João do Léo, de Pirenópolis; Selma Bastos, de Goiás; Hermano de Carvalho, de Aruanã; Evandro Magal, de Caldas Novas; José Elias, de Aragarças; Martinho Mendes, de Alto Paraíso; João Pena, de Rio Quente; Azaíde Donizetti, de Luis Alves; Adivair Gonçalves, de Lagoa Santa; Hugo Deleon, de Três Ranchos; Marconni Pimenta, de Britânia; André de Sousa Chaves, de Buriti Alegre e Gustavo Marques, de Formosa.
Na segunda-feira (7/9), o governador manifestou nas redes sociais preocupação quanto às aglomerações em municípios turísticos do estado. Na ocasião, Caiado destacou que o Supremo Tribunal Federal (STF) deu aos prefeitos a prerrogativa de reabrir ou não as atividades, mas destacou a necessidade de atuação conjunta, “poder público e população, para salvar vidas”.
Nesse feriado, cidades como Pirenópolis registraram a presença de milhares de turistas. Os visitantes se aglomeraram nas ruas e em locais públicos, sem fazer o uso da máscara. A Prefeitura de Pirenópolis fala em 20 mil turistas ao longo do feriado.