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Condenado por extorquir Padre Robson diz que viveu romance com o religioso
Um dos homens condenados no caso de extorsão contra o Padre Robson Oliveira, que se vê envolto em denúncias de sonegação fiscal, lavagem de dinheiro e apropriação indébita, disse em depoimento que viveu um romance com o sacerdote. O hacker Welton Ferreira Nunes Júnior declarou que usou dois casos amorosos do padre para chantageá-lo e um deles teria sido com o próprio Welton.
Após virar o principal alvo de uma investigação do Ministério Público de Goiás (MP-GO) que apura o uso da Associação Filhos do Pai Eterno (Afipe) para a compra multimilionária de imóveis, como fazendas e casas de praia, a Operação Vendilhões, o Padre Robson pediu afastamento de sua funções da entidade e também da reitoria da Basílica de Trindade. Além disso, o padre teve suas funções de ordem temporariamente suspensas pela Arquidiocese de Goiânia.
Agora, o Padre Robson enfrenta outro dilema. Consta no processo que Welton Ferreira, sentenciado por chantagear Robson, afirmou que dois casos amorosos foram usados para chantagear o padre, um deles teria ocorrido com o próprio Welton.
Conforme a decisão do juiz Ricardo Prata, da 8ª Vara Criminal de Goiânia, “observa-se que os acusados foram responsáveis por transmitir as ameaças à pessoa da vítima [Robson], por meio de mensagens em aplicativos e e-mails. Nessas, disseram os acusados que a vítima possuiria relacionamento amoroso com diversas pessoas, inclusive com o próprio Welton”.
O que diz a defesa
Em nota, a defesa do padre Robson afirmou que “reforça que todo o conteúdo das mensagens é falso, o que comprova que ele foi vítima de criminosos de altíssima periculosidade. Os responsáveis já foram condenados pelo Judiciário e cumprem rigorosas penas. O processo está em segredo de Justiça, conforme decisão do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás, o que é respeitado integralmente pela defesa”.
Medida Provisória do Programa Casa Verde e Amarela é publicada no 'DOU'
O Diário Oficial da União (DOU) desta quarta-feira (26) publica a Medida Provisória 996/2020, que institui o Programa Casa Verde e Amarela, lançado na véspera pelo presidente Jair Bolsonaro para substituir o Minha Casa, Minha Vida, criado no Governo Lula, em 2009. O objetivo do novo programa é atender 1,6 milhão de famílias de baixa renda com o financiamento habitacional até 2024, com foco prioritário no Norte e Nordeste.
O programa reformulado vai oferecer taxas de juros menores, que vão de 4,25% a 4,5% ao ano. No Minha Casa Minha Vida, os juros partiam de 4,75% ao ano. De acordo com o Ministério de Desenvolvimento Regional, as regiões Norte e Nordeste serão contempladas com a redução nas taxas em até 0,5 ponto porcentual para famílias com renda de até R$ 2 mil mensais, e 0,25 para quem ganha entre R$ 2 mil e R$ 2,6 mil. Nessas localidades, os juros poderão chegar a 4,25% ao ano para cotistas do FGTS e, nas demais regiões, a 4,5%.
O Casa Verde e Amarela terá ainda um braço de regularização fundiária e melhoria, por meio de reformas, em residências de pessoas de baixa renda. A meta é regularizar 2 milhões de casas e realizar melhorias em 400 mil até 2024.
Até o fim do ano, a previsão é que o programa conte com R$ 25 bilhões do FGTS e R$ 500 milhões do Fundo de Desenvolvimento Social (FDS). Em 2021, a previsão de aporte ao Verde Amarela é de R$ 2,4 bilhões do Orçamento.
O governo prometeu que ainda neste ano serão publicados os primeiros editais do programa, que serão para contratação de regularização fundiária e reformas de residências.