Após deliberar a questão em um encontro realizado na última quarta-feira (19/8) com autoridades das redes pública e privada de educação e de representantes de entidades da área, o Centro de Operações de Emergências (COE) em Saúde Pública de Goiás para Enfrentamento ao Coronavírus decidiu manter a suspensão das aulas presenciais na rede estadual de ensino. A decisão se baseou no atual cenário epidemiológico da covid-19 em Goiás, que ainda torna inseguro o retorno de alunos, professores e demais funcionários.
A decisão do COE foi divulgada ontem, quarta-feira, através de uma nota oficial da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO). Ficou decidido ainda que a orientação sobre a possível data de volta às aulas será reavaliada semanalmente durante as reuniões do Centro de Operações.
O assunto foi debatido em um encontro de representantes do COE com autoridades das redes pública e privada de educação, de representantes do Conselho Estadual de Educação, sindicatos de profissionais e de escolas particulares, além das Secretarias de Estado da Saúde de Goiás e Municipal de Saúde de Goiânia, dos Ministérios Público Estadual e Federal, entre outros.
Conforme a SES-GO, “o retorno com segurança, de forma gradual e planejada, está condicionado na análise de dois indicadores: (1) queda sustentada de 15% no registro de óbitos, mantendo essa tendência de redução por, no mínimo, quatro semanas consecutivas; e (2) manter uma taxa de ocupação hospitalar em UTI inferior ou igual a 75%, pelo mesmo período citado anteriormente”.
Veja a nota da SES-GO sobre a manutenção da suspensão das aulas presenciais em Goiás
“A Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) informa que o Centro de Operações de Emergências (COE) em Saúde Pública de Goiás para Enfrentamento ao Coronavírus deliberou por manter suspensas as aulas presenciais no Estado. Ficou decidido ainda que a orientação sobre a possível data de volta às aulas será reavaliada semanalmente durante as reuniões do COE.
O assunto foi debatido no encontro desta quarta-feira, 19 de agosto, e acompanhado por autoridades das redes pública e privada de educação, de representantes do Conselho Estadual de Educação, sindicatos de profissionais e de escolas particulares, além das Secretarias de Estado da Saúde de Goiás e Municipal de Saúde de Goiânia, dos Ministérios Público Estadual e Federal, entre outros.
A decisão se fundamentou no atual cenário epidemiológico da Covid-19 no Estado, que ainda torna inseguro o retorno dos estudantes, professores e demais trabalhadores, neste momento.
O retorno com segurança, de forma gradual e planejada, está condicionado na análise de dois indicadores: (1) queda sustentada de 15% no registro de óbitos, mantendo essa tendência de redução por, no mínimo, quatro semanas consecutivas; e (2) manter uma taxa de ocupação hospitalar em UTI inferior ou igual a 75%, pelo mesmo período citado anteriormente.
Essas medidas, já adotadas em outros locais e descritas na literatura, apontam para uma retomada segura das atividades escolares.
Por fim, a SES-GO ressalta que o COE reúne representantes de diversas instituições e tem caráter consultivo e deliberativo. O grupo trabalha para estreitar, cada vez mais, as relações entre saúde e educação, com o intuito de uma retomada das aulas de forma segura e responsável para todos.”