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Apresentador Matheus Ribeiro reage a assalto e é agredido, em Brasília
O ex-apresentador da Tv Anhanguera e atual da Record TV de Brasília, Matheus Ribeiro, acabou ficando com o olho inchado e roxo após ser agredido em um assalto, na noite do último sábado (8/8).
Ribeiro fez uma postagem na rede social Instagram neste domingo (9/8) onde contou o episódio. De acordo com o apresentador, tudo aconteceu quando ele estava correndo com o celular preso no braço e um indivíduo tentou subtrair o objeto.
O jornalista conta que acabou reagindo, entrando em luta corporal com o sujeito.
Veja o relato na íntegra:
“Não sei quantas vezes já falei no jornal: “Se for vítima de assalto, não reaja, valorize sua vida, não corra risco.”
Mascasa de ferreiro, espeto de pau, já dizia minha vó.
Correndo na rua, à noitinha, ouvindo música. O sujeito passa por mim, vê o celular no braço, fica interessado, mas nem tenta negociar. Volta, puxa a capa, mas não consegue tirar. Quando viro pra desejar boa noite, o grosseiro me dá um soco. Tive que deixar os bons modos de lado pra demovê-lo da ideia inicial, já que as ameaças de tirar uma faca ou arma da camisa eram só delírio da cabeça dele.
Sim, sei que não fiz o correto e que esse comportamento colocou-me numa situação ainda mais arriscada, ainda que eu esteja conseguindo contar isso pra vocês pelo mesmo aparelho que o bandido queria.
Agora é fazer um BO (o recomendado em caso de QUALQUER ocorrência, até pelo bem das estatísticas)”
Manifestações violentas continuam e dois ministros renunciam no Líbano
Pelo segundo dia seguido, Beirute foi sacudida por violentos protestos contra o governo, a quem os milhares de manifestantes acusam de negligência no caso da explosão no porto da cidade, na terça-feira, 4, que devastou metade da capital libanesa, matou 154 pessoas e feriu mais de 6 mil. Dois ministros renunciaram ontem e houve uma nova tentativa de tomada do Parlamento, com confrontos entre os manifestantes e as forças de segurança do país.
Manal Abdel Samad, ministra da Informação, foi a primeira a deixar o cargo. Em seguida, Damianos Kattar, do Meio Ambiente e Desenvolvimento, também pediu demissão. Samad disse que a sua decisão era uma resposta “ao desejo público de mudança” e “em respeito aos mártires” do país. Ainda neste domingo, 9, mais um deputado renunciou ao cargo. Michael Mouawad seria o sétimo a abandonar a cadeira desde o dia da explosão.
O principal líder da Igreja Cristã Maronita, o patriarca Bechara Boutros al-Rai, defendeu, durante um sermão, que todo o gabinete deveria se demitir. “A renúncia do primeiro-ministro ou de um ministro não é o bastante. O governo todo deveria renunciar já que não é capaz de ajudar o país a se recuperar.”
O primeiro-ministro, Hassan Diab, no entanto, resiste. Enquanto os atos cresciam em número de pessoas e violência, ele se encontrava com outros ministros para desencorajá-los a pedir demissão, informou a imprensa libanesa. No sábado, 8, ele disse que iria antecipar as eleições parlamentares e que ficaria no governo por mais dois meses, tempo para que as forças políticas organizem o pleito.
De acordo com uma pessoa que pediu anonimato e teve acesso às reuniões de Diab e seu gabinete, o primeiro-ministro disse que todos deveriam “assumir a responsabilidade” em meio à crise. “No momento, não podemos deixar o país sem comando”, disse Diab, de acordo com um interlocutor.
“Não vamos desistir”, afirmou Pascale Asmar, “Nós o chamamos de vaso, porque ele é só para se exibir, ele não faz nada.”
O governo de Diab, formado em janeiro após manifestações em massa que ocorriam desde outubro e derrubaram Saad Hariri ainda no ano passado, tinha a promessa de reunir uma equipe de tecnocratas, mas acabou sendo loteado por facções familiares, incluindo membros da milícia xiita Hezbollah.
Durante os protestos de ontem, de acordo com o jornal libanês Daily Star, um grande grupo de manifestantes tentou invadir o prédio do Parlamento – houve um incêndio na praça onde fica o imóvel. Os manifestantes conseguiram, porém, entrar nos escritórios dos ministérios da Habitação e do Transporte. No sábado, eles já haviam tomado o Ministério das Relações Exteriores, o qual passaram a chamar de “sede da revolução”.
A Cruz Vermelha Libanesa disse que pelo menos 65 pessoas foram transportadas para hospitais e 185 tratadas no local. O Exército disse que 105 soldados ficaram feridos.
Conferência
Líderes internacionais se encontraram ontem em uma conferência virtual para discutir a ajuda ao país. O presidente francês, Emmanuel Macron, anfitrião da reunião, indicou que o auxílio deveria ser destinado diretamente para o povo libanês.
Macron disse que eles deveriam “agir com rapidez e eficiência para que essa ajuda vá diretamente para onde é necessária”. “O futuro do Líbano está em jogo.” O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou que o seu país está “pronto e desejoso” para auxiliar o povo do Líbano.
O Fundo Monetário Internacional (FMI) afirmou que pode “redobrar esforços” para ajudar o Líbano, mas as instituições do país precisam realizar reformas estruturais com urgência, uma demanda a qual o governo libanês resiste em adotar. (COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS)
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.