O governo de Goiás, através da Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad), publicou no Diário Oficial, na última quarta-feira (5/8), a decisão de reabrir os parques estaduais de Goiás a partir do dia 10 de agosto, próxima segunda-feira. Conforme a Semad, “a reabertura será realizada de forma gradual e monitorada, mediante cumprimento dos protocolos de segurança estabelecidos pela Organização Mundial da Saúde (OMS)”.
A medida de reabertura, Portaria 109/2020 da Semad, vale para todas as 23 unidades de conservação, sendo 13 de proteção integral e 10 de uso sustentável. Voltarão a ser liberadas a visitação pública, pesquisas e levantamentos científicos presenciais, além de atividades educativas e de lazer comunitário.
De acordo com a portaria, os visitantes deverão usar máscara de proteção durante todo o período em que estiver no interior dos parques e manter o distanciamento social, sem formação de aglomerações. Em unidades como Terra Ronca, os grupos de visitação deverão ser reduzidos, de acordo com o estabelecido por cada administração e também haverá um limite de visitantes por dia.
Além disso, o documento traz alterações em cobranças de ingressos de alguns parques, como do Parque Estadual da Serra de Caldas Novas, que deverá, a partir da data de reabertura, suspender por 30 dias a cobrança do ingresso.
Qualquer medida restritiva poderá ser proposta de acordo com as novas diretrizes dos órgãos da saúde e do governo de Goiás.
Atividades em parques estaduais de Goiás estão suspensas desde março, em razão da pandemia
Em portaria publicada no dia 19/3, o governo de Goiás suspendeu a visitação pública em parques do Estado. Também ficaram suspensas a utilização das unidades de conservação para fins de pesquisas e levantamentos científicos presenciais e atividades educativas e de lazer comunitário (caminhadas, pedaladas, visitas contemplativas, entre outros).
A medida fazia parte do plano de contenção à pandemia do novo coronavírus em Goiás. Segundo a secretária Andréa Vulcanis à época, o intuito era resguardar a saúde dos goianos. “Precisamos evitar aglomerações e a circulação de pessoas de diferentes regiões, que possam disseminar o vírus”, afirmou.