A Secretaria Estadual de Educação (Seduc) confirmou, nesta terça-feira (28/7), que as aulas presenciais em Goiás estão suspensas até o dia 31 de agosto. Em razão da pandemia do novo coronavírus, a recomendação já havia sido feita, no último dia 23, pelo Centro de Operações de Emergências em Saúde Pública para o Novo Coronavírus (COE-nCov) do Secretaria de Saúde.
De acordo com a Seduc, a medida tem como objetivo restringir o fluxo de pessoas nas cidades, em especial das crianças, e reduzir o número de contágios no estado. Em Goiás, até o momento, 3.859 crianças e jovens entre 0 e 19 anos já foram diagnosticados com a covid-19, doença causada pelo novo coronavírus.
Na nota divulgada no dia 23, o COE informou que a recomendação “se fundamentou no aumento de casos da covid-19 no estado, que ainda torna inseguro o retorno dos estudantes e professores, neste momento”. A previsão é que, na segunda quinzena de agosto, a equipe do centro se reúna para discutir uma possível retomada para o mês de setembro.
Com suspensão de aulas presenciais até 31 de agosto, em Goiás, alunos mantém aulas remotas
Ainda segundo a pasta, com as aulas presenciais suspensas até o fim de agostos, os estudantes da rede estadual devem permanecer em regime especial de aulas não presenciais. As aulas remotas, aprovadas pelo Conselho Estadual de Educação (CEE), devem ser retomadas após o fim do período de férias e devem prosseguir ao longo de todo o mês de agosto.
Juntamente com os demais órgãos da Educação de Goiás, a Seduc elaborou o Protocolo de Retorno às Atividades Presenciais na Educação Básica de Goiás. O documento traz direcionamentos para quatro dimensões de atuação: Protocolos de Segurança, Organização Administrativa, Organização do Trabalho Pedagógico e Protocolos de Comunicação.
A Educação de Goiás também prepara diretrizes que nortearão as ações desenvolvidas no retorno das aulas presenciais na rede estadual. Segundo Osvany Gundim, que integra o Comitê de Crise, a proposta “vislumbra possibilidades de retorno gradual das atividades escolares, com acolhida educativa contemplando estudantes, professores e pais/responsáveis, seguindo, rigorosamente, os protocolos de saúde e higiene”.