Um motorista foi preso com carga contrabandeada escondida em veículo na última segunda-feira (27/7), em rodovia estadual no entorno do Distrito Federal (DF), na Região Leste do estado de Goiás.
Segundo o Comando de Operações de Divisas (COD) da Polícia Militar do Estado de Goiás (PMGO), o veículo com três passageiros foi abordado durante fiscalização rotineira. Aos policiais, afirmaram se dirigir à Brasília saindo de Caldas Novas, a passeio. Diante do nervosismo do trio, os agentes fizeram uma busca detalhada no veículo. Ao revistaram a frente do automóvel, próximo ao motor, na lataria e em outras partes, encontraram pacotes com a carga contrabandeada, embrulhadas em sacos pretos.
Ao todo, foram encontrados 21 aparelhos celulares escondidos no carro. Os telefones foram comprados no Paraguai a preço de custo – R$ 23 mil – e seriam revendidos por R$ 46 mil nos comércios de Brasília.
O carro utilizado no contrabando era alugado. O material e as três pessoas abordadas foram detidas e levadas à Receita Federal de Brasília-DF.
Além de carga contrabandeada escondida em carro, contrabando de pneus causa prejuízo de R$ 4 milhões em impostos, em Goiás
A Policia Militar, através do Comando de Operações de Divisas (COD), já havia desarticulado um esquema de contrabando de pneus que causou um prejuízo estimado de R$ 4 milhões em impostos, em Goiás. A operação foi desencadeada em março (3/3), nas cidades de Goiânia e Itumbiara.
De acordo com informações, a associação criminosa era responsável pelo contrabando de aproximadamente 8 mil pneus entre novembro de 2019 e março de 2020, no estado de Goiás.
Os produtos ilegais saíam do Paraguai e eram transportados em carretas para o Brasil. Os pneus era escondidos em compartimentos de cargar e, muitas vezes, até instalados nos próprios autocargas para burlar a fiscalização.
Em Goiás, os pneus de origem chinesa eram comercializados por até metade do preço, tendo em vista os produtos de origem nacional. Isso gerou um prejuízo de aproximadamente R$ 4 milhões aos cofres públicos, pois os envolvidos deixaram de recolher os impostos.