O período em que pesquisadores da Universidade Federal de Goiás (UFG) previram que se daria o pico de infecção pela covid-19 no estado de Goiás está à porta. Conforme as notas técnicas publicas pela universidade, o pico de contaminação da doença deve se dar nesta semana e na próxima (início de agosto).
A concretização da previsão é algo já esperado pela Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO). “Tem estudos da UFG, que mostraram que o pico aconteceria no final de julho e começo de agosto, então a gente espera que isso se confirme”, declarou a superintendente de Vigilância em Saúde do Estado, Flúvia Amorim, em entrevista a uma rádio local.
Porém, Flúvia afirma que é preciso cautela no momento. Conforme ela, há um período determinado de observação para se constatar a concretização do pico. “Ainda é cedo para falar, nós temos muita cautela, porque existem muitos fatores que interferem. Um dos fatores que mais interferem nessa escalada é o comportamento da população. Então precisamos esperar cerca de quatro semanas com essa característica se é o platô, se é queda ou crescimento”, concluiu.
Em cenário de expectativa de pico da covid-19, Goiás já tem mais de 56 mil casos confirmados
De acordo com dados da plataforma estadual de monitoramento do novo coronavírus, há 56.396 casos de covid-19 no território goiano. Destes, há o registro de 50.574 de pessoas recuperadas. No Estado, há 115.283 casos suspeitos em investigação e outros 50.937 já foram descartados.
Além disso, há ainda 1.400 óbitos confirmados de covid-19 em Goiás até o momento, o que significa uma taxa de letalidade de 2,48%. Há 57 óbitos suspeitos que estão em investigação. Já foram descartadas 769 mortes suspeitas nos municípios goianos.