Até a última quarta-feira (22/7), 80 lojas do ramo de venda de material de construção foram notificadas pela Superintendência de Proteção do Consumidor de Goiás (Procon-GO) por aumento abusivo de preços, em Goiás. Através da operação de nome Construção Justa, as empresas contatadas deverão apresentar, em até 10 dias úteis, as notas fiscais dos produtos referentes ao período anterior e posterior à pandemia para que o órgão de fiscalização consiga comparar os valores cobrados.
A operação teve início após denúncia de consumidores os quais notaram o aumento de preço em produtos como tijolos, telhas, cimento etc. Até o momento, o Procon Goiás já visitou as cidades de Anápolis, de Aparecida de Goiânia, de Campo Limpo de Goiás, de Nerópolis e de Goiânia.
Além das 80 lojas do ramo de material de construção, outros 10 estabelecimentos comerciais foram notificados, dentre eles olaria (1) em Nerópolis; depósito (1) e cerâmicas (4) em Anápolis; e olarias (5) em Campo Limpo de Goiás.
Após a notificação do Procon Goiás, as empresas têm prazo de 10 dias úteis para apresentar documentação que justifique o aumento abusivo de preços. “Após a apresentação, diante da análise dos documentos, será possível comparar os valores praticados no período pré-pandemia e os praticados durante pandemia. Após esse processo, a Superintendência tomará as devidas providências”, explicou o superintendente do Procon Goiás, Allen Viana, ao portal da instituição.
Além da fiscalização para verificar aumento de preços de loja de material de construção, em todo o estado de Goiás; o Procon de Goiânia verificou preço cobrado por testes de covid-19
O Programa de Proteção e Defesa do Consumidor de Goiás (Procon Goiás) divulgou, na última terça-feira (21/7), o resultado de pesquisa de opinião e de mercado realizada para verificar valores cobrados por testes para coronavírus, em Goiânia. Segundo o órgão de fiscalização, houve uma variação de preço de até 137%. A pesquisa analisou os valores cobrados pelos exames do tipo RT-PCT, o qual detecta a presença do coronavírus no organismo do paciente, e os testes sorológicos, conhecidos como IgC e IgM e IgG e IgA, os quais detectam anticorpos produzidos. Os resultados foram embasados em coleta de preços realizada até o dia 10/7.
De acordo com os resultados do Procon Goiás, os testes para coronavírus do tipo RT-PCR tiveram variação de 42,86% (R$ 280 a R$ 400); o IgG e IgA variou 137,04% (R$ 135 a R$ 320); e o IgG e IgM apresentou variação de 59,09% (R$ 220,00 a R$ 350,00).
Atendimento
Denúncias de má prestação de serviço ou preços abusivos podem ser feitas pelo telefone 151 ou (62) 3201-7124. O Procon Web também está disponível para registro de informações < proconweb.ssp.go.gov.br >.