Após a realização de uma força-tarefa, a Polícia Civil do Estado de Goiás (PCGO) conseguiu, em tempo recorde, efetuar a prisão dos quatro suspeitos de terem matado a tiros, na madrugada de sábado (18/7) para domingo, o advogado criminalista Thiago Souza Mendes, em Goiânia. Os suspeitos foram encontrados na capital, juntamente com a arma e o veículo utilizados no crime.
Segundo a PCGO, a Delegacia Estadual de Investigações de Homicídios (DIH) trabalhou por mais de 50 horas ininterruptas para investigar homicídio de repercussão social. A corporação informou que os policiais civis fizeram buscas incessantes nos últimos dias, até prenderem em flagrante os quatro homens suspeitos pela morte de Thiago Souza Mendes, 27 anos.
A DIH criou um força-tarefa com aproximadamente 40 policiais civis e apoio da Força Nacional. Em tempo recorde, 48h após o crime, esclareceu toda a dinâmica dos fatos. Os autores foram presos em Goiânia, a arma utilizada no crime, apreendida e o veículo usado na fuga, localizado e apreendido.
Os detalhes da investigação, bem como a motivação, serão apresentados ainda hoje (21/7). Esta matéria deve ser atualizada em breve.
Relembre o caso do advogado criminalista morto a tiros, em Goiânia
O advogado criminalista Thiago Souza Mendes, de 27 anos, estava acompanhado da esposa e havia acabado de sair de um restaurante localizado na Avenida Sonnember, no bairro Cidade Jardim, em Goiânia, no final da noite de sábado (18/7), quando foi surpreendido pelos disparos.
De acordo com familiares, o advogado entrava em seu Ford Ka, quando um homem, descrito como “baixinho, gordinho e de boné”, o surpreendeu e disparou contra ele. Logo depois, o atirador fugiu em uma Pálio Weekend. Thiago morreu na hora. Nenhum dos tiros atingiu a esposa ou o veículo da vítima.
O advogado deixa dois filhos. Ainda não se sabe o que pode ter motivado o assassinato.
Segundo a OAB-GO, “A notícia da morte do jovem Thiago Souza traz muita tristeza e irresignação à advocacia”. “Trata-se de uma vida ceifada de modo brusco e injustificado, sintoma de outra epidemia, a violência, que assola o País há muitos anos e exige ainda mais esforços da sociedade e da autoridade pública para ser erradicada”.