Um atacadista teve a sua mercadoria apreendida pela Polícia Civil do Estado de Goiás (PC-GO) por sonegar impostos de grande quantidade de cerveja, na última sexta-feira (17/9), em Goiânia. A apreensão foi realizada em conjunto com a Secretaria da Economia (Secon) e os resultados da operação foram divulgados nesta segunda (20/7).
De acordo com informações da PC-GO, a Decar (Delegacia Estadual de Repressão a Furtos e Roubos de Cargas) juntamente com o DRF/Fisco (Supervisão de Trânsito da Delegacia Regional de Fiscalização), de Goiânia, confiscaram 9.408 latas e 10.626 garrafas de cerveja sem nota fiscal em um grande atacadista da região.
O não recolhimento dos tributos ajudava o comerciante na prática de concorrência desleal, pois o permitia vender produtos mais baratos sem diminuir as suas taxas de lucro.
O valor total dos produtos irregulares é de R$ 58.438,80. De multa e de ICMS, o atacadista terá que pagar um montante de R$ 32 mil.
Em seu site, a Polícia Civil destacou a importância da ação, pois “normalmente quem compra mercadorias oriundas de furto ou roubo, também vende sem nota fiscal”, apontou.
Além do atacadista que sonegava impostos de cerveja, em Goiânia, operação em Goiás investigou grupo familiar por sonegar R$ 350 milhões
Em 2018, a Operação Sudoeste investigou um supermercado e uma suposta empresa agropecuária nas cidades de Jataí e Goiânia, pela sonegação de R$ 350 milhões de reais do Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) e de multas, além de ocultar patrimônio em nome de terceiros.
A operação foi feita em conjunto com Comitê Interinstitucional de Recuperação de Ativos do Estado de Goiás (CIRA), formado pela Procuradoria Geral do Estado (PGE), Polícia Civil (PC) e Secretaria da Fazenda e Ministério Público Estadual (MPE). Ao todo foram cumpridos quatros mandados de busca e apreensão.
Participam da ação à época quatro delegados, 15 agentes, três escrivães, quatro procuradores, sete auditores da Secretaria da Fazenda (Sefaz) e um promotor de justiça.
Além de cumprir os mandados de busca e apreensão, a ação bloqueou também mais de R$ 17 milhões de reais, divididos entre os sócios e os terceiros envolvidos com as empresas investigadas.