Caminhões que carregavam mais de 1,5 tonelada de produtos agrícolas foram apreendidos por equipe do Comando de Operações de Divisa (COD) da Polícia Militar do Estado de Goiás (PMGO), na última quinta-feira (16/7), próximo à Cristalina, região Leste de Goiás.
De acordo com os militares, os motoristas dos três caminhões foram abordados, mas não apresentaram documentação fiscal ou comprovação de origem da carga carregada, um total de 1.558 kg de produtos agrícolas de “especificações diversas”. Segundo os condutores da remessa ilegal, a mais de 1,5 tonelada de defensivos agrícolas transportados seria distribuída no nordeste da Bahia.
Os veículos, a carga de mais de 1,5 tonelada de produtos agrícolas e quatro pessoas foram direcionados para a Delegacia Fiscal de Luziânia.
Além da mais de 1,5 tonelada de produtos agrícolas apreendidos, em Cristalina, outra carga, de mais de R$ 1 milhão em remédios ilegais, foi interceptada, em Goiânia, em maio
Além da mais de 1,5 tonelada de produtos agrícolas apreendidos, uma operação do Comando de Operações de Divisas (COD/CPR), deflagrada em maio resultou na apreensão de uma carga de remédios ilegais avaliada em R$ 1,5 milhão. Um jovem de 23 anos, que fazia o transporte dos medicamentos, foi preso em flagrante por crimes contra a saúde pública, à época.
De acordo com informações da corporação, os 300 mil comprimidos apreendidos seriam distribuídos e comercializados em Goiás. Com o responsável pela carga, também foram apreendidos R$ 35 mil em espécie, dinheiro oriundo da venda do produto ilegal.
Ao ser abordado, o jovem contou aos policias que realizava a distribuição dos medicamentos sem registro junto à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Ele informou ainda que não possuía notas fiscais e que desconhecia a origem dos produtos.
O rapaz foi preso em flagrante e deve responder por crimes contra a saúde pública. Se condenado, as penas podem variar de dez a 15 anos de reclusão.
A Polícia Militar ressalta que medicamentos falsificados ou adulterados são produzidos em laboratórios clandestinos, sem o controle por parte das entidades reguladoras. Estes produtos não oferecem qualquer garantia de qualidade ou segurança aos consumidores.