Durante o final de semana, a Secretaria do Meio Ambiente (Semma) de Aparecida de Goiânia apreendeu dois carros com som automotivo em festa particular com mais de 60 pessoas, em uma chácara no bairro Vila Romana, em Aparecida.
A ação fez parte da “Operação Tolerância Zero”, que tem por objetivo coibir “festas irregulares com aglomeração de pessoas e a pertubação do sossego público com uso de som automotivo e mecânico”, vigilância intensificada diante da gravidade do covid-19 e da necessidade do efetivo distanciamento social. Para a fiscalização, a Semma contou o apoio da Guarda Civil e da Polícia Militar (PMGO).
De acordo com a Secretaria, a multa para a apreensão de som automotivo/mecânico e a interdição de estabelecimento comercial é de R$ 10 mil.
Além dos dois carros encontrados em festa particular, a Semma também interditou distribuidora de bebidas na sexta-feira (10/7) e apreendeu outro carro, no Parque Ibirapuera. No domingo (13/7), outros dois veículos foram retidos no Setor Buenos Aires; outro carro com som automotivo foi apreendido no Jardim Monte Belo; e no bairro Jardim Ipanema a PM apreendeu outro automóvel
Ainda segundo a Semma, a população pode fazer denúncias anônimas através da Central de Atendimentos, que funciona 24 horas, através dos telefones: (62) 3238-7217 e (62) 3238-7220 ou pelo Whatsapp 98459-1661.
Além das apreensões da Semma em festa durante o final de semana, em Aparecida de Goiânia, som automotivo já foi “responsável” por tragédia
Uma pessoa morreu e três ficaram feridas durante uma discussão causada por som automotivo em um bar, em Campo Limpo de Goiás. Imagens de câmeras de segurança registraram toda a ação. É possível ver que, após o início da briga, um homem atira diversas vezes em um jovem; em seguida, ele é espancado por um grupo de homens que estava no estabelecimento. Durante a pancadaria outras duas pessoas ficaram feridas.
O caso ocorreu em outubro do ano passado, 13/10, em um bar localizado em frente ao campo de futebol da cidade. O jovem assassinado a tiros foi identificado como Ezequiel de Araújo de Almeida. Tudo teria começado por conta de um som automotivo. No momento do crime, o bar estava cheio.