Desde a publicação do último decreto municipal, no dia 30 de junho, Goiânia registrou mais de 2 mil novos casos de covid-19. O documento prevê o isolamento intermitente na modalidade 14 por 14 e foi sugerido aos municípios pelo governo estadual, após estudo da Universidade Federal de Goiás (UFG).
A medida, de acordo com a UFG, é fundamental para evitar a alta ocupação dos leitos e o crescimento exponencial de casos. Além disso, estuda a retomada das atividades de forma permanente.
Nos últimos 9 dias, a capital confirmou 2.220 infectados pela covid-19, passando de 6.983, no dia 1º, para mais de 9 mil, no dia 9 de julho. No mesmo período do mês passado o número foi menos da metade, totalizando 977. Entretanto, a situação epidemiológica era menos alarmante que atualmente.
Já em relação as mortes, entre os dias 1º e 9 deste mês, foram confirmadas 87 vítimas fatais, totalizando 251 na capital desde o início da pandemia. No mesmo período do mês de junho foram contabilizados 24 óbitos.
De acordo com o último decreto, o isolamento intermitente segue vigente na capital até a próxima segunda-feira (13/7), quando está prevista a abertura total do comércio. Entretanto, o prefeito Iris Rezende e o governador Ronaldo Caiado (DEM) se reuniram nesta semana para discutir novas medidas que serão implantadas na capital. A proposta deve ser apresentada nos próximos dias pelas autoridades.
Goiânia registra mais de 9 mil casos de covid-19
Segundo Boletim epidemiológico desta quinta-feira (9/7), Goiânia já soma 9.057 testes com diagnóstico positivo para o novo coronavírus. Nas últimas 24 horas foram registrados 226 casos e 12 mortes.
Além disso, o relatório aponta que 1.170 pessoas seguem em isolamento domiciliar e 257 pacientes continuam internados por causa de complicações da doença. Outros 7.994 já se recuperaram totalmente da infecção.
Conforme levantamento da Secretaria Municipal de Saúde, desde o início da pandemia, 880 pacientes foram internados com a doença na capital. O número representa 10% dos casos registrados. Do total de pacientes que precisaram de assistência nas unidades de saúde, 444 foram transferidos para uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI).
