Um idoso, de mais de 80 anos, foi preso na tarde desta quarta-feira (8/7), em Jataí, suspeito de estuprar as netas e a sobrinha, de 10, 12 e 13 anos de idade. A prisão preventiva foi requerida pela autoridade policial e deferida pelo Poder Judiciário.
De acordo com a Polícia Civil de Goiás (PCGO), o autor teria abusado sexualmente das três crianças por diversas vezes, há pelo menos três anos. Uma delas chegou a contar os abusos para a mãe, que não acreditou nos relatos.
Em vídeo gravado por uma das vítimas, ela aparece pedindo para que o avô pare de tocá-la, mas ele insiste e continua os abusos. (Veja vídeo abaixo).
Como foi feita a prisão do idoso, em Jataí, suspeito de estuprar netas e sobrinha
Os crimes aconteceram na cidade de Doverlândia, onde as crianças moram, mas a prisão foi feita em Jataí, para o homem fugiu depois que os investigadores tomaram conhecimento do caso. De acordo com a PCGO, o autor se aproveitava do momento em que ficava sozinho com as vítimas para praticar o crime.
Conforme as investigações, o autor teria cometido violência sexual contra as três crianças, de 10, 12 e outra de 13 anos, sendo que duas delas são netas, e a outra, sobrinha. Segundo apurado, os abusos sexuais ocorreram por diversas vezes há pelo menos 3 anos, em diferentes circunstâncias.
Uma das crianças disse que contou para a mãe sobre os abusos, mas ela não teria acreditado na história. Por isso, a menina relatou que desejava morrer para que não fosse mais abusada. Ela chegou a fazer pequenos cortes em seu corpo em tentativa de tirar sua vida.
A adolescente, de 13 anos, conseguiu filmar com seu próprio celular o autor tentando praticar novamente o abuso sexual. A partir disso, o crime foi denunciado às autoridades e as outras vítimas tiveram coragem de relatar os abusos.
“Dá licença vô. Eu não quero.”, diz a menina tentando fugir do avô. Veja o vídeo:
Segundo a PC, o laudo pericial comprovou os abusos, inclusive todas as três apresentaram “ruptura himenal” antiga. O autor foi preso e está recolhido na unidade prisional de Caiapônia à disposição do Poder Judiciário.