Uma falsa corretora de imóveis foi presa na última quarta-feira (8/7) após praticar estelionato na cidade de Rio Verde, em Goiás. A Polícia Civil do Estado de Goiás (PC GO), por meio da 1ª Delegacia Distrital de Polícia (DDP), de Rio Verde, cumpriu mandado de prisão preventiva contra a estelionatária e outros dois suspeitos, também acusados de associação criminosa e “lavagem de dinheiro”. Um policial militar (PM) estaria entre as vítimas da grupo
De acordo com informações da PC GO, a mulher, que se passava por corretora de imóveis, aplicou diversos golpes na cidade através da compra e venda de imóveis; ao menos nove pessoas foram vítimas de suas ações, incluindo um PM. Há registros de até R$ 120 mil em prejuízos.
A prisão preventiva da corretora de imóveis foi declarada pelo Judiciário e cumprida pela PC GO
Além da prisão da falsa corretora de imóveis, em Rio Verde, idoso havia sido vítima de estelionatária em janeiro
Além das nove vítimas da corretora de imóveis, um idoso, de 87 anos, também foi vítima de estelionato, mas ao comprar um jogo de panelas, no Jardim Brasília, em Rio Verde. A ocorrência foi atendida pela Polícia Militar (PM) da cidade, no início de janeiro (9/1). Conforme informações, quando a PM chegou ao local, a possível autora do crime estava dentro da residência da vítima, tentando fazer uma transação financeira, que, segundo disse, não teria sido concretizada.
A equipe foi informada pelo solicitante, filho do idoso, que a mulher vendeu um jogo de panelas no valor de R$ 500,0 para o pai no dia 31 de dezembro de 2019. A vítima informou que o valor seria parcelado, mas a vendedora passou à vista. Dias depois ela voltou à casa do idoso e vendeu mais um jogo de panelas, no valor total de R$ 1.330,00. Desta vez, a vítima passou a quantia de R$ 400,00 em dinheiro, e o restante seria parcelado. Entretanto, a mulher retornou a casa da vítima novamente e, agindo de má fé, passou o cartão várias vezes, alegando que a transação não teria sido aprovada.
Em todas essas transações, o valor total cobrado chegou a R$ 3.030,00, comprovado por meio de extrato bancário. O idoso relatou que foi induzido ao erro pela vendedora, que obteve indevida vantagem econômica. Conforme relatos, a mulher ainda retornou a casa do idoso novamente na quinta-feira de sua prisão (9/1), alegando que a transação bancária não havia sido aprovada e que o idoso precisaria passar o cartão de novo para quitar a dívida. O filho da vítima, ao chegar na residência do pai e presenciar a situação, acionou a polícia militar.