Uma dentista foi detida, na madrugada desta quinta-feira (2/7), suspeita de repassar celulares para presos de Luziânia, no Entorno do Distrito Federal. O caso foi descoberto depois que um vigilante penitenciário temporário rejeitou propina oferecida por um custodiado.
De acordo com a Diretoria-Geral de Administração Penitenciária (DGAP), tudo começou quando um detento solicitou remédios a um vigilante, de 25 anos, que trabalha no presídio há 5 meses.
Ao chamar o servidor, o preso entregou um bilhete oferecendo propina para pegar celulares e dinheiro que estavam em posse da dentista. “O preso entregou o bilhete com o oferecimento da propina, além de informar a pessoa que estaria em posse de tais materiais.”, afirmou a DGAP.
Segundo a direção, a mulher participava há 7 meses de serviços voluntários na unidade prisional com atividades de mutirões de atendimento.
Dentista detida por repassar celulares para presos de Luziânia deve responder por crime de corrupção ativa
Diante dos fatos, o servidor comunicou às autoridades, momento que as forças policiais começaram a apurar o caso e constataram participação da dentista no fato. Conforme informações, ela participou por sete meses de serviços voluntários na unidade prisional, com atividades de mutirões de atendimento realizadas junto a Secretária de Saúde do município.
De posse das informações, a mulher recebeu voz de prisão na madrugada desta quinta-feira (2/7), sendo encaminhada para a Delegacia de Polícia do Distrito Federal, onde foi lavrado o auto de prisão em flagrante por corrupção ativa. A profissional estava na posse de dois celulares e uma quantia em dinheiro.
A coordenação regional ressalta que, diante do ocorrido, o preso que cumpre pena por tráfico de entorpecentes, ameaça e tentativa de homicídio, irá responder por fato novo. Além disso, também foi aberto procedimento administrativo interno para apuração do ocorrido e aplicação das sanções disciplinares ao custodiado envolvido na ocorrência, na forma da lei.