A Polícia Civil do Estado de Goiás, através do Grupo Antissequestro da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Gas/Deic), concluiu as investigações sobre o homicídio de Lilian de Oliveira, desaparecida desde o dia 13 de fevereiro deste ano quando retornou ao Brasil vinda da Colômbia. O corpo da vítima foi totalmente carbonizado na fornalha do laticínio de um dos investigados, em uma zona rural de Goiás.
Segundo a Polícia Civil, o local, de propriedade do investigado Juscelino Pinto da Fonseca, de 60 anos, foi periciado na última quarta-feira (10/6).
A perícia realizada apontou que o corpo de Lilian foi completamente carbonizado na fornalha do laticínio localizado na zona rural de Santa Cruz de Goiás, município a cerca de 120 quilômetros da capital. As investigações já haviam chegado aos suspeitos do crime, mas até o momento a polícia não tinha o paradeiro do corpo.
Carbonizada em fornalha de laticínio, Lilian foi morta a mando do amante
Após investigações, Polícia Civil descobriu que a dona de casa Lilian de Oliveira, de 40 anos, foi assassinada poucas horas depois de desembarcar, no último dia 13 de fevereiro, no aeroporto de Goiânia.
O amante de Lilian, Juscelino Pinto, e um amigo dele, Ronaldo Rodrigues Ferreira, confessaram participação no homicídio. Ronaldo foi preso no estado do Maranhão enquanto tentava fugir para Salvador, na Bahia, no dia 28 de maio. Logo depois, a Polícia Civil prendeu Juscelino, em Pires do Rio, em Goiás. Ele confessou que ter mandado o colega matar Lilian.
Segundo apontou o delegado Thiago Martimiano, responsável pelo caso, Juscelino mandou matar Lilian devido ao fato de ela estar se relacionando com um outro homem. Além disso, estaria gastando o dinheiro que ele repassava a ela com viagens.
Segundo o delegado, Juscelino também alegou que Lilian sempre ameaçava contar para sua esposa sobre o relacionamento extraconjugal dos dois caso ele não lhe desse mais dinheiro.