Uma mulher foi morta a facadas no Jardim Curitiba 4, em Goiânia, na noite do último sábado (13/6). O principal suspeito do crime é o ex-namorado dela, identificado como Walifer Xavier Pereira. Segundo testemunhas, o casal se relacionou por um ano, mas atualmente estava separado.
Ainda conforme o relato, no dia do crime, o homem e a mulher conversavam na porta da casa do suspeito, que teria pegado a faca e golpeado a vítima. À polícia, o irmão do suspeito disse que ouviu ele a ex-namorada discutindo na rua antes do ocorrido.
Mulher foi morta a facadas na porta da casa do ex-namorado, em Goiânia
No boletim de ocorrência consta que Adriana Massena dos Santos, de 32 anos, foi até a casa do ex-namorado e ambos começaram a discutir. Momentos depois ele teria entrado em casa, pegado uma faca e atingido a mulher com golpes.
O socorro foi acionado, mas a mulher morreu ainda no local. Após o crime, o suspeito fugiu pulando o muro de algumas casas. Segundo o boletim, ele ainda foi visto por uma equipe em patrulhamento, mas conseguiu se esconder.
A morte de Adriana será investigada pela Delegacia Estadual de Investigação de Homicídios (DIH). O suspeito ainda é procurado.
Violência contra a mulher
Mulheres vítimas de violência doméstica podem fazer denúncias contra seus agressores em farmácias de Goiás. Na quarta-feira (10/6), a Coordenadoria da Mulher do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJ-GO) passou a integrar a campanha Sinal Vermelho, promovida pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e pela Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), para incentivar as vítimas a denunciarem agressões nas 5 mil farmácias instaladas no estado.
De acordo com as autoridades, basta mostrar um X vermelho na palma da mão para que o atendente ou o farmacêutico entenda que se trata de uma denúncia e em seguida acione a polícia. Atendentes e farmacêuticos seguirão protocolos preestabelecidos para lidar com a situação e não necessariamente serão chamados a testemunhar nos casos.
Em Goiás, nos 30 primeiros dias da quarentena, foi observada redução de 32% das notificações de medidas protetivas de urgência em relação aos 30 dias anteriores; e de 38% em comparação com o mesmo período do ano passado. No entanto, houve aumento de 17% das autuações no sistema de tramitação do Poder Judiciário de registro de ocorrência de flagrante.