A Prefeitura de Pirenópolis, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, instalou barreiras para realizar a testagem para covid-19 em ao menos mil moradores da cidade. A realização dos exames começa nesta segunda-feira (8/6). Com os testes rápidos, o município espera fazer um mapeamento de controle e segurança, e, assim, “dar subsídio suficiente para a reabertura para o turismo com absoluta segurança”.
Em comunicado, a Prefeitura de Pirenópolis informou que serão medidas temperaturas, aferição de pressão e procedimentos para tentar detectar pessoas com sintomas gripais e possíveis contaminados pela covid-19, doença causada pelo novo coronavírus.
Para a testagem de moradores, a SMS fez a aquisição de 500 testes rápidos e o estado vai mandar outra quantidade, em torno de 300 a 400 testes. Ao todo, segundo a Secretaria, serão realizados cerca de mil testes rápidos.
Barreiras para testagem de moradores para covid-19, em Pirenópolis
Conforme a pasta, serão testados todos os moradores que estiverem com sintomas gripais. Também será feita uma busca ativa nos bairros, para traçar o perfil epidemiológico no município.
Os locais onde onde foram montadas as barreiras sanitárias são: Bonfim, Alto da Lapa e no centro de Pirenópolis, além das outras barreiras já instaladas na entrada da cidade como medida de restrição.
De acordo com a Prefeitura, podem entrar na cidade pessoas com a segunda residência em Pirenópolis e parentes de primeiro grau. Os moradores com a segunda residência serão cadastrados e haverá uma verificação de onde é a residência. A temperatura corporal de todos os que passam pelas barreiras será averiguada.
Entrada de turistas em Pirenópolis
No último dia 4, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luiz Fux decidiu por manter a decisão da Justiça de Goiás que liberou a entrada de pessoas de outras cidades em Pirenópolis.
A ação do Ministério Público de Goiás (MP-GO), acatada pelo Tribunal de Justiça de Goiás (TJGO), ocorreu após um decreto municipal impedir a entrada de turistas, principalmente de Brasília e Goiânia, como medida de prevenção contra a propagação do novo coronavírus. Para o MP-GO, a medida impedia a livre circulação de pessoas.
A Prefeitura de Pirenópolis recorreu ao Supremo para derrubar a decisão, mas ao julgar o caso, o ministro manteve a decisão do TJ-GO. Para Fux, a ação protocolada pelo governo municipal não preenche os requisitos legais.