A Polícia Civil de Goiás, por meio da Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Contra o Consumidor (Decon), deu cumprimento a mandados de busca e apreensão na residência de três irmãs, que são investigadas por venda de “emagrecedores milagrosos”, em Goiânia.
Os mandados foram cumpridos nesta quarta-feira (3/6), em casas localizadas no Jardim Atlântico e Village Veneza, na capital. Conforme informações, os produtos emagrecedores prometiam perda de peso em poucos dias.
Uma das investigadas foi encaminhada para a Decon, outra foi intimada para ser ouvida e a terceira ainda não foi localizada.
O caso das irmãs investigadas por venda de “emagrecedores milagrosos”, em Goiânia
De acordo com a Polícia Civil, as irmãs já eram investigadas há alguns meses suspeitas de vender produtos emagrecedores milagrosos, que prometiam perda de peso em poucos dias. As vendas eram feitas por redes sociais e também por uma plataforma de vendas na internet.
Durante as buscas, os policiais encontraram diversos produtos lacrados para venda, várias caixas de embalagens vazias rotuladas e não não rotuladas; além de fardos de rótulos diversos. As buscas contaram com o apoio de agentes de saúde da Vigilância Sanitária Estadual.
Segundo informações, as cápsulas não tem origem comprovada e os rótulos e caixas vazias evidenciavam uma manipulação clandestina, sem cumprimento das normas técnicas sanitárias necessárias. Outra irregularidade foi encontrada nos rótulos, pois não havia a inscrição do químico responsável junto ao seu Conselho Regional.
Diante dos fatos, os produtos foram apreendidos e amostras serão enviadas para o Instituto de Criminalística, visando realização de exame pericial para comprovar a composição.
Uma das investigadas foi conduzida à Decon, mas preferiu usar o direito ao silêncio ao ser interrogada. Outra foi intimada para ser ouvida e a terceira irmã ainda não foi localizada. Elas podem responder pela prática de crimes de falsificação, adulteração de produto destinado a fins terapêuticos ou medicinais, entre outros. Caso sejam condenadas, as penas variam de 10 a 16 anos de reclusão.