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Saúde

Goiânia tem 31,72% de recuperados da covid-19 diante de 2.175 casos

Segundo boletim epidemiológico desta terça-feira (2), a capital tem 690 pacientes recuperados da doença. Do total de casos, 72 pessoas morreram vítimas do novo coronavírus.
Thyélen Lorruama
03/06/2020, 11h05
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Foto: Reprodução/Prefeitura de Goiânia

Dos 2.175 pessoas diagnosticadas com covid-19 em Goiânia, apenas 690 estão recuperados, o que corresponde a 31,72% dos infectados. Os números foram divulgados pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS), por meio do boletim epidemiológico desta terça-feira (2/6). Conforme o documento, no período de 24 horas, a capital registrou  198 diagnósticos da doença.

Goiânia tem 72 mortes das 151 confirmadas pela doença em Goiás. A capital é a cidade com o maior número de casos no estado, sendo 2.175 de 4.293, de acordo com o boletim estadual também publicado ontem. O estado investiga 24.157 casos suspeitos e já descartou outros 10.623.

Brasil tem 40,3% de recuperados da covid-19, segundo boletim do Ministério da Saúde

Segundo boletim divulgado pelo Ministério da Saúde nesta terça-feira (2/6), 40,3% dos casos confirmados no país já se recuperaram. Ao todo, são 223.638 curados de 555.383 casos confirmados. Outros 300.546 casos seguem em acompanhamento médico. As informações foram atualizadas e repassadas pelas Secretarias Estaduais de Saúde de todos os estados até as 19h.

O Brasil tem, até o momento, 31.199 mortes, sendo que 1.262 foram registradas nos sistemas de informação oficiais do Ministério da Saúde nas últimas 24 horas, apesar de a maioria ter acontecido em outros dias. De acordo com a pasta, isso esse número expressivo ocorre porque as notificações ocorrem apenas após a conclusão da investigação dos motivos das mortes. “Assim, do total de novos registros, 367 óbitos ocorreram, de fato, nos últimos três dias e outros 4.312 estão em investigação”, diz boletim.

Casos de covid-19 cresce entre jovens adultos, em Goiânia

Ainda segundo o relatório epidemiológico desta terça-feira (2), maioria dos casos, em Goiânia, está concentrada em jovens e adultos com idades entre 20 e 39 anos (44%) e 40 e 49 anos (35%). Dos 188 pacientes internados pela doença na capital, 114 necessitaram de uma Unidade de Tratamento Intensivo (UTI).

O boletim explica ainda que os sintomas mais comuns informados pelos 942 pacientes com investigação epidemiológica concluída são tosse (56%), febre (54%), dor de cabeça (39%), perda de olfato (33%), diarréia (32%) e dores musculares (30%).

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Goiás

Homem "aranha" é preso após furto em ferragista, em Aparecida de Goiânia

Suspeito é conhecido como "Aranha" por cometer furtos escalando os telhados dos comércios, de acordo com a PM. Ele foi localizado em casa e confessou o crime cometido no bairro Cidade Vera Cruz II.
Thyélen Lorruama
03/06/2020, 12h10
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Foto: Reprodução/PMGO

Um homem foi preso, na noite desta terça-feira (2/6), suspeito de furtar uma ferragista em Aparecida de Goiânia, na Região Metropolitana da capital. Segundo a Polícia Militar, ele é conhecido na região por cometer os crimes escalando os telhados dos comércios.

De acordo com a corporação, uma equipe do 41° Batalhão da Polícia Militar (BPM) estava em patrulhamento pelo bairro Cidade Vera Cruz II, quando foi informada por uma vítima sobre o arrombamento de uma ferragista, localizada na Avenida V-005.

Conforme relato da vítima, o crime ocorreu na madrugada durante a madrugada de terça-feira (2) e foi registrado pelo sistema interno de monitoramento da ferragista.

“Aranha” foi preso em casa e confessou ter cometido furto em ferragista, em Aparecida de Goiânia

Já com as características do autor do fruto, os militares iniciaram as buscas e o encontraram em casa, localizada na Rua Aloísio De Azevedo, no bairro Cidade Satélite São Luiz, também em Aparecida de Goiânia.

O homem é conhecido como “Aranha”, por cometer furto em comércios após escalar os telhados. Ao ser preso, suspeito confessou a autoria do furto na ferragista. Ele, ainda de acordo com os policiais, tem uma extensa ficha criminal.

“Aranha”, que não teve o nome divulgado em cumprimento a  Lei de Abuso de Autoridade, foi levado para a 4ª Delegacia Distrital de Aparecida de Goiânia, para providências legais.

Furto em Goiânia

No último mês, policiais militares em patrulhamento flagraram dois homens furtando vários computadores, monitores e dispositivos eletrônicos de um hospital desativado no Setor Santa Genoveva, na região Norte de Goiânia.

De acordo com informações da corporação, durante ronda pelo bairro, uma equipe do 9º BPM observou uma pick-up Courier estacionada em um hospital que está desativado. Durante as apurações, os PMs encontraram na caçamba do veículo vários computadores, monitores e dispositivos de memória.

Ao entrarem no hospital desativado, dois homens foram flagrados cometendo o furto. Os suspeitos receberam voz de prisão e foram conduzidos à Central de Flagrantes de Goiânia, onde foram autuados.

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Goiás

Vereadores de Goiânia se ajoelham em apoio ao movimento 'Black lives matter'

"Só quem é negro sabe o que é viver e vivenciar o racismo", disse o vereador Romário Policarpo, presidente da Câmara, ao puxar o ato.
Ton Paulo
03/06/2020, 12h16
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Vereadores ajoelhados na no plenário da Câmara de Goiânia / Foto: Câmara Municipal

A Câmara Municipal de Goiânia foi palco, na manhã desta quarta-feira (3/6), de um ato dos vereadores em apoio ao movimento global ‘Black lives matter’ (Vidas negras importam, numa tradução literal). O ato foi puxado pelo presidente da Casa, vereador Romário Policarpo, que fez um fala contundente contra o racismo. Segundo ele, “só quem é negro sabe o que é viver e vivenciar o racismo”.

Ao microfone da Mesa Diretora, Policarpo fez um desabafo sobre o lamentável cenário de racismo no país e no mundo. Ele mencionou que publicou em uma rede social a frase “Vidas negras importam” – frase esta que se tornou símbolo do combate ao racismo e à violência contra negros – e foi questionado por uma amiga “se todas as vidas não importavam”.

“Eu tive que dar uma explicação do porquê do movimento [Vidas negras importam]. Quando você fala de racismo, você está falando da pessoa que não aceita a outra não é por divergências políticas, não é por divergência de classe social, é pelo simples fato da cor da pele”, disse.

Romário Policarpo fez uma fala contundente contra o racismo / Foto: Câmara Municipal
Vereadores em ato de apoio ao Vidas negras importam / Foto: Câmara Municipal

O presidente fez ainda uma referência a alguns vereadores da Câmara, e garantiu ter ciência do racismo enfrentado por eles. “Nós temos aqui vereadores negros nessa Casa, e que eu tenho certeza que dia após dia [passam por] uma piadinha, um olhar torto, aquele que não te reconhece e não entende por que você está num cargo melhor, isso é racismo”, desabafou.

Ato de vereadores de Goiânia na Câmara fez referência ao movimento Black lives matter e à morte de George Floyd

No último dia 25 de maio, George Floyd, um norte-americano negro, veio a óbito depois que Derek Chauvin, um policial branco de Minneapolis, nos EUA, ajoelhou-se no pescoço dele por pelo menos sete minutos, enquanto estava deitado de bruços na estrada.

A cena, que foi filmada e amplamente divulgada, causou choque e revolta ao redor do mundo. Nas imagens, é possível ver Floyd implorando pela vida e dizendo que não estava conseguindo respirar. Desde sua morte, protestos começaram a ocorrer em inúmeros países com pessoas nas ruas gritando o lema “Black lives matter”.

Na Câmara de Goiânia, os vereadores presentes na manhã desta quarta (3/6) se ajoelharam em um cordão humano em referência à atitude dos policiais dos EUA, que se ajoelharam diante de manifestantes em um pedido de perdão pela morte de Floyd.

Para Policarpo, que inciou o ato, “só quem é negro sabe o que é viver e vivenciar o racismo”. “Ele é diário e só aumento, e pelo que vejo, há poucas chances de ele diminuir”, concluiu.

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Entretenimento

Cachoeiras Almácegas I e II são um verdadeiro espetáculo natural

As Cachoeiras Almácegas são formadas pela Almácegas I e II, além da Cachoeira São Bento, representando destinos imperdíveis para quem visita a cidade de Alto Paraíso de Goiás.
Isabela Gonçalves
03/06/2020, 12h17
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Almácegas I. Foto: Reprodução/ Fazenda São Bento

O quanto você conhece o estado de Goiás? Embora não tenhamos grandes cidades turísticas, com praias e coisas do tipo, ainda contamos com diversos municípios encantadores, repletos de diversas belezas naturais, destinos imperdíveis para quem curte o contato com o meio ambiente. Um bom exemplo disso é Alto Paraíso de Goiás, uma cidadezinha que fica na região nordeste do estado e conta com diversos paraísos, assim como sugere seu nome. Um deles fica por conta das Cachoeiras Almácegas, que é formada pela Almácegas I e II, destinos imperdíveis na cidade.

Por ali é possível encontrar um roteiro bem completo e que atende a todos os gostos e idades. As cachoeiras são belíssimas e todo mundo merece fazer um visita e desfrutar de momentos de tranquilidade, mas é claro, sempre com responsabilidade ambiental, recolhendo todo o lixo que eventualmente venha a ser produzido durante uma visita. Em todo caso, a região é linda e vale a pena investir em um passeio até lá!

Como chegar nas Cachoeiras Almácegas I e II

Foto: Reprodução
Almácegas I | Foto: Reprodução
Almácegas I | Foto: Reprodução

Para se ter ideia, as Cachoeiras Almácegas são as mais conhecidas e frequentadas em Alto Paraíso, guardando consigo diversas belezas, com muita vegetação e quedas d’água realmente incríveis. Além da Almácegas I e Almácegas II, o conjunto ainda conta com a Cachoeira São Bento, que embora seja menor, também é muito bonita.

Para ter acesso a qualquer uma delas, é preciso ir até a Fazenda São Bento, que é onde estão localizadas. A entrada fica a cerca de 8 km do centro de Alto Paraíso, rumo para a Vila de São Jorge. É preciso pegar a GO-239 e ficar atento para a sinalização. Há uma entrada pela esquerda que leva até a fazenda.

Para chegar nas Cachoeiras Almácegas, é preciso percorrer mais 3 km de estrada de terra. Para ter acesso à Almácegas I, o visitante ainda precisa pegar cerca de 1 km de trilha a pé (ida). No entanto, para chegar até a Almácegas II, é preciso pegar mais 5 km de estrada, mas a trilha a pé é bem mais curta e fácil, com apenas 300 m, saindo do estacionamento.

Para começar, a trilha até a Almácegas I não é nada fácil, fazendo com que não seja ideal para pessoas idosas, com dificuldade de locomoção, ou para crianças. Ao chegar no mirante da cachoeira, é possível ver que a descida é bastante íngreme e com alguns obstáculos, tornando o processo um pouco desafiador.

O lado bom é que existem alguns pontos onde é possível parar e descansar um pouco. No entanto, o trajeto da volta é ainda pior que o de ida, já que a trilha se torna uma subida complicada. Em todo caso, é um desafio que vale realmente a pena, já que o destino final é maravilhoso e mais parece um cenário de filme! E se você foi até a Almácegas I, ir até a Almácegas II é fichinha e dá para aproveitar bastante!

Um pouco mais sobre as Cachoeiras Almácegas

Almácegas I | Foto: Reprodução
Almácegas II | Foto: Reprodução
Almácegas I | Foto: Reprodução

As Cachoeiras Almácegas representam um verdadeiro espetáculo da natureza e sua beleza pode ser vista de longe. Em uma visita pela Almácegas I, do mirante já é possível vislumbrar todo o esplendor de sua queda, que conta com cerca de 50 m de altura e desce por um belo paredão de quartzito que fica em meio a árvores e vegetações nativas.

Do mirante, ainda é preciso pegar mais uma trilha com aproximadamente 600 m até chegar ao poço da cachoeira, mantendo a característica íngreme e complicada. Após todo o esforço para chegar até o lugar, o visitante é recompensado com uma vista ainda mais bonita e com um poço de águas cristalinas, profundas e bastante geladas.

Para quem pretende aproveitar ao máximo a visita até as Cachoeiras Almácegas, não dá para ir embora sem dar bons mergulhos. No entanto, tenha o máximo de cuidado caso queira saltar de algumas pedras, por mais que pareça divertido, pode não ser um ato tão seguro!

Almácegas I | Foto: Reprodução
Almácegas I | Foto: Reprodução
Almácegas II | Foto: Reprodução

Enquanto isso, a Almácegas II é bem diferente. Embora leve o mesmo nome, conta com características que permitem diferenciá-la bastante, a começar por sua queda, que conta com apenas 8 m de altura. Embora tenha uma beleza inferior, ainda representa um destino incrível e que merece uma visita. É perfeita para quem prefere tomar um sol, já que por ser mais aberta, permite maior entrada de luz. Além disso, os mais aventureiros ainda costumam praticar rapel no canto direito da cachoeira.

A região é perfeita para relaxar e curtir a paisagem, esquecendo toda a correria do dia a dia. Após sentir-se revigorado, nada melhor que ir até a Cachoeira São Bento e aproveitar mais um pouquinho antes de pegar o caminho de volta. Sem dúvida, se você vai até Alto Paraíso, precisa conhecer as Cachoeiras Almácegas! Vale muito a pena!

Quanto custa?

Assim como dito anteriormente, as Cachoeiras Almácegas e de São Bento ficam em uma fazenda em Alto Paraíso. Por se tratar de uma propriedade particular, é necessário pagar pequenas taxas para ter acesso, o que garante ainda que o visitante encontre sempre uma estrutura bem preservada e que possibilite experiências ainda melhores.

O ingresso para as Cachoeiras Almácegas I e II custa R$ 40 por pessoa. Enquanto isso, para visitar a Cachoeira São Bento é preciso pagar mais R$ 20. No entanto, se você pretende fazer uma visita nas três, o ingresso sai por R$ 50 por pessoa e vale bastante a pena! Em um dia dá para conhecer tudo e aproveitar bastante!

Via: Viagens Cine Melhores Destinos Viagem e Turismo Across the Universe3 Seu Mochila 
Imagens: Vamos Trilhar Reprodução Google Maps 
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Brasil

Morre a atriz Maria Alice Vergueiro aos 85 anos

Ela estava internada no Hospital da Clínicas, para tratamento de pneumonia, e seu corpo será cremado na quinta, em Itapecerica da Serra, segundo informou sua filha Maria Silvia.
Estadão Conteúdo
03/06/2020, 13h24
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Foto: Reprodução/Acervo Pessoal

O nome podia ser de quatrocentona, mas sua verdadeira vocação era a liberdade, que encontrou nos palcos. A paulistana Maria Alice Monteiro de Campos Vergueiro, mais conhecida por Maria Alice Vergueiro, morreu aos 85 anos, em São Paulo, nesta quarta-feira, 3, deixando um legado precioso nos palcos e fora deles.

Ela estava internada no Hospital da Clínicas, para tratamento de pneumonia, e seu corpo será cremado na quinta, em Itapecerica da Serra, segundo informou sua filha Maria Silvia.

Pedagoga, professora, atriz e diretora, ela formou alunos como Cacá Rosset, com quem fundou o irreverente Grupo Ornitorrinco (ao lado do ator, já falecido, Luiz Roberto Galizia), participou de montagens históricas, como O Rei da Vela, dirigida por José Celso Martinez Corrêa, e pode ser definida como a maior atriz experimental de sua geração, no sentido de estar sempre aberta a novos autores e linguagens.

Foi intérprete de clássicos (Shakespeare, Molière), modernos (Brecht, García Lorca) e contemporâneos (Jodorowsky) com a mesma paixão, a mesma dedicação com que entrou no teatro pela primeira vez, em 1962, para participar de uma montagem de A Mandrágora, sob direção de Augusto Boal.

Em mais de meio século de teatro, Maria Alice trabalhou com grandes diretores, além dos nomes já citados, de Gerald Thomas a Felipe Hirsch, contracenou com os melhores atores brasileiros (Paulo Autran, entre eles), mas isso não a transformou num diva.

Antes, gostava de se atirar em novas experiências ao lado de garotos e garotas de gerações mais novas, sempre testando os limites da plateia – e, por que não dizer, os próprios limites, mesmo que isso significasse trair um clássico. Daí ser chamada de “musa do underground’ ou de “velha dama indigna”, título algo limitadores que não fazem justiça ao enorme talento e vozeirão da atriz.

Exemplo da radicalidade de Maria Alice Vergueiro foi o espetáculo em que encenou o próprio velório, Why the Horse? (2015), em que a atriz encarou a própria morte ao lado do ator que a acompanhou em todos os últimos espetáculos, Luciano Chirolli. Já limitada pelas sequelas do mal de Parkinson e numa cadeira de rodas, Maria Alice, em 2015, queria morrer no palco, mas não foi atendida. A peça chegou a mais de 100 apresentações, cumprindo uma temporada que, em dois anos, ocupou diversas salas. Why the Horse?, não por acaso, fazia referências a Brecht e Jodorowsky, dois autores com os quais a atriz é automaticamente associada.

Seu primeiro Brecht foi a Ópera dos Três Vinténs, montada em 1964, dois anos após a estreia da atriz e na alvorada do golpe militar. Peça musical de Brecht e Kurt Weill, que estreou em Berlim em 1931, adaptada do clássico de John Gay, ela mostrava o submundo do crime e da prostituição como uma parábola política, o que levou o regime nazista a tirar o espetáculo de cartaz. Imagine na época da ditadura a filha de Nicolau Pereira de Campos Vergueiro Neto e de Maria Antônia Borges, pentaneta do senador Vergueiro, um dos mais poderosos políticos do Império do Brasil, desfilando numa peça de Brecht em que o protagonista é Mackie Messer, um vigarista que explora prostitutas e ensina outro bandido, Peachum, seu inimigo, a aperfeiçoar a arte de comandar uma gangue de mendigos pedintes. Foi, claro, um escândalo na família. A ruptura foi inevitável.

Maria Alice preferiu ser fiel ao teatro. Nos dez anos seguintes, sempre atuando sob direção de José Celso Martinez Corrêa, fez outras peças de Brecht – isso em plena vigência do regime militar.

Em 1975, participou da histórica montagem de Galileu Galilei no Oficina, onde nasceu o grupo Ornitorrinco, cantando, claro, músicas de Brecht e Weill (em 1977). Nesse mesmo ano, a embrionária companhia conquistou os críticos com uma peça ousada adaptada de A Mais Forte, de Strindberg, que virou Os Mais Fortes na versão de Cacá Rosset, diretor com que Maria Alice mais trabalhou depois que fundaram juntos o Ornitorrinco, viajando para vários países com a companhia e participando de festivais importantes como o New York Shakespeare Festival, a convite do produtor Joseph Papp (de A Chorus Line).

Com Rosset, a atriz foi a mulher abandonada pelo amante em O Belo Indiferente, de Jean Cocteau, em 1983, logo após o tremendo sucesso de Mahagonny Songspiel, encenada no mesmo ano pelo grupo Ornitorrinco, tão ultrajante que a detentora dos direitos do compositor Kurt Weill em Nova York logo entrou com uma ação para encerrar a temporada na cidade.

A parceria com Rosset iria até 1998, quando o diretor montou O Avarento, de Molière. Nos anos 1980 ela tentou outros caminhos: fez Electra com Creta, dirigida por Gerald Thomas, em 1986, mesmo ano em que entrou em contato com o universo de Beckett, dirigida por Rubens Rusche. Foi uma epifania para ela. Beckett e seu universo oclusivo, em Katastrophé, fizeram Maria Alice optar por um teatro ainda mais radical, sem compromisso com o êxito popular.

A despeito disso, não recusou papéis em novelas de televisão (fez Lucrécia em Sassaricando, em 1987, com Paulo Autran) e participou de vários filmes (Cronicamente Inviável, em 2000, de Sérgio Bianchi, entre outros).

Paradoxalmente, depois de uma carreira como essa, foi um curta veiculado no YouTube que a transformou num fenômeno de massa, Tapa na Pantera, em que interpreta uma mulher que fuma maconha há mais de 30 anos e encerra seu depoimento com uma observação: “E nunca fiquei viciada.”

Esse humor era bem típico de Maria Alice. Ainda é possível ouvir sua sonora e adorável gargalhada ecoando no mundo.

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