O governador Ronaldo Caiado assinou, na manhã desta segunda-feira (1/6), a abertura de uma linha de crédito de R$ 18 milhões voltada para trabalhadores do transporte escolar de Goiás. Os motoristas, que estão com atividades paralisadas desde o início da pandemia do coronavírus, devem ser uma das últimas categorias a retomarem as atividades, uma vez que há uma sinalização para retorno das aulas presenciais a partir do início de agosto.
Viabilizada pela Goiás Fomento, a linha de crédito vai liberar três parcelas de R$ 3 mil e vai contar com 12 meses de carência para começar a pagar. Além disso, o governo do Estado vai disponibilizar duas mil cestas básicas por mês para atender os profissionais da categoria de transporte escolar.
Durante o ato de assinatura, Caiado informou que está “numa luta para tentar a liberação de R$ 1 bilhão do FCO para capital de giro para pequenas e médias empresas”. “Esta é a função do estado. O que for preciso, vamos agir”, declarou o governador.
Projeto voltado para trabalhadores do transporte escolar foi alvo de discussões na Alego
Um projeto de lei que autoriza motoristas de transportes escolares trabalharem de forma alternativa, em complemento aos ônibus convencionais em Goiânia e Região Metropolitana, foi tema de muito debate na Assembleia Legislativa de Goiás (Alego) nos últimos dias.
O projeto, de autoria do deputado Alysson Lima (Solidariedade), está na Comissão Mista e já apta para ser votada após alterações feitas pelo deputado Cairo Salim (Pros). Mesmo com mudanças o parlamentar já identificava dificuldades para que a proposta de Lima fosse viabilizada.
Caiado declarou que a liberação do crédito contou com a participação decisiva dos deputados da base, que segundo ele, conseguiram construir uma solução para o problema dos trabalhadores do transporte escolar. O governador ainda disse que a solução também deve partir dos prefeitos. Ele citou que o problema não pode ficar apenas na mão do Estado, mas que os gestores municipais também assumam responsabilidades.