Em entrevista à uma rádio local na manhã desta segunda-feira (25/5), a superintendente de Vigilância em Saúde do Estado de Goiás, Flúvia Amorim, declarou que a possibilidade de lockdown em Goiás (fechamento geral), apesar de improvável neste momento, não está descartada.
De acordo com a superintendente, a avaliação está sendo feita de acordo com a situação observada a cada semana, e decisões como o decreto de um lockdown podem ser tomadas. “É uma hipótese, não está descartado. Não neste momento, mas não está descartado. De acordo com a situação que a gente for observando a cada semana, essas decisões podem ser sim recomendadas”, afirmou.
Ainda segundo Flúvia, o que tem se visto é um “aumento acelerado nas últimas semanas” no número de pacientes infectados pelo novo coronavírus em Goiás, e que a medida que a curva de infecções for achatada, ela também será prolongada.
“Felizmente o número de óbitos não tem acelerado na mesma proporção que o número de casos confirmados, isso no deixa mais tranquilos. Em relação ao número de casos, é sabido que esse aumento vai continuar. Temos um aumento que tende a ser mais prolongado, e quando a gente achata a curva [de infecção pelo vírus], a a gente prolonga. Mas isso é necessário a ser feito”, arrematou.
Entenda o que pode acontecer se houver lockdown em Goiás
Visto como um “botão vermelho”, o lockdown é um protocolo de emergência com a adoção de bloqueio total com o objetivo de limitar a movimentação interna das pessoas em uma cidade, estado ou país, impedindo que haja contato entre os indivíduos
Durante o lockdown, ficam autorizados a funcionar somente os serviços considerados essenciais. Para que cumprido as autoridades podem tomar medidas que vão desde a aplicação de multas e até mesmo prisão.
A entrada e a saída de veículos particulares ficam proibidas e limites entre cidades são fechados, além da proibição de aglomerações em locais públicos. Durante o lockdown, só é possível sair de casa para comprar alimentação, remédios e levar pessoas a unidades de saúde.