Goiás chegou ao nível vermelho de isolamento social em comparação aos outros estados brasileiros. O índice registrado, nesta quarta-feira (20/5), foi de apenas 35,9%, de acordo com levantamento da empresa In Loco. Ainda conforme a pesquisa, o Amapá lidera o ranking nacional de isolamento, com taxa de 55,80%.
Até o momento, 94 municípios goianos já notificaram e confirmaram casos de covid-19, doença causada pelo novo coronavírus. Outros 113 investigam casos suspeitos e apenas 39 não tem registros do vírus. Os dados constam na plataforma Covid-19, do governo estadual, e foram contabilizados até às 14h35 desta quinta-feira (21/5).
Goiás registra, também até tarde de hoje, 2.114 casos confirmados da doença. Outros 16.411 casos suspeitos são investigados pela Secretaria Estadual de Saúde (SES-GO).
Isolamento, baixo em Goiás, não foi discutido em reunião de governadores com Bolsonaro
Os governadores, entre eles Caiado, e o presidente Jair Bolsonaro participaram de uma reunião, via videoconferência, nesta quinta-feira (21/5). Foram discutidas questões econômicas, mas o isolamento social, um dos principais pontos de divergência entre os governadores e o chefe do Executivo, não foi discutido.
Além dos gestores estaduais, os presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ) e do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), participaram do encontro virtual. Na reunião também não houve espaço para cobrar do governo federal a entrega de testes, respiradores e kits de equipamento pessoal.
Bolsonaro pediu apoio aos chefes dos Estados para o veto ao trecho do texto que permite o aumento de servidores até 2021. O presidente prometeu sancionar o projeto, com os vetos, ainda nesta quinta-feira, 21 de maio. Já os governadores pediram pela sanção e liberação imediata de recursos do projeto do socorro aos Estados e municípios.
Em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, ao final da reunião, o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), disse ao que não houve unanimidade entre os governadores no apoio ao veto que impede o reajuste de salários e bonificações dos servidores. Para ele, da sua parte, a medida é válida porque não é o momento de conceder aumentos que não terão cobertura financeira.