Uma mulher, de 38 anos, foi presa nesta segunda-feira (18/5), após matar e enterrar o marido no jardim de sua casa, situada no Parque Tremendão, em Goiânia.
De acordo com a Polícia Civil do Estado de Goiás, por meio da Delegacia Estadual de Investigações de Homicídios (DIH), o crime aconteceu em 2018, mas somente hoje o cadáver foi encontrado.
Segundo informações da suposta autora, os dois estavam brigando e, enquanto ele a enforcava, ela desferiu uma facada no peito do marido. Após o crime, com a ajuda de um usuário de drogas do setor, a mulher enterrou o corpo no jardim da casa onde mora até hoje.
Aos policiais, a mulher relatou que o marido era muito violento e batia nela e nas filhas menores. Por isso, não aguentando mais as agressões, ela praticou o crime.
O Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Goiás (CBMGO) foi acionado para ajudar nas buscas pelo corpo, que já estava em estado avançado de decomposição.
Diante dos fatos, a autora foi presa em flagrante e responderá pela prática dos crimes de homicídio e ocultação de cadáver.
Além da mulher presa após matar e enterrar marido em jardim de casa, outra teve a mesma prática, também em Goiânia
A Polícia Civil do Estado de Goiás, através do Grupo Antissequestro (Gas/Deic), realizou no início de abril, a prisão preventiva de uma mulher acusada de ter matado seu companheiro e ter escondido sua morte por cerca de um ano.
Segundo apontado pelas investigações, o homem estava desaparecido desde o dia 28 de abril de 2019. Na ocasião, ele havia passado a madrugada na companhia de sua mulher em um motel de Goiânia, quando, por volta das 7h, retornaram para casa. A partir de então, ele não foi mais visto.
Ainda de acordo com a Polícia Civil, logo após o desaparecimento, sem nenhum motivo aparente, a mulher mudou-se da residência onde vivia com a vítima, retirando todos os móveis do local e se desfazendo do veículo utilizado no dia do fato.
No dia 17 de outubro do mesmo ano, o corpo da vítima foi finalmente localizado, em uma zona rural do município de Indiara, a 100 quilômetros de Goiânia. O cadáver já estava em estado avançado de decomposição, envolto em sacos plásticos.
Antes de identificar o DNA do corpo, a Polícia apresentou à mulher as fotos dos restos mortais da vítima para reconhecimento. Ela negou se tratar do companheiro, apesar de, nas fotos, ser possível identificar claramente as roupas e cinto da vítima.
Diante da negativa da suspeita, a Polícia Civil prosseguiu com as investigações. Foi quando realizaram o exame de luminol na residência e no veículo de propriedade da autora. Em ambos os lugares o resultado foi positivo para sangue humano.
Além disso, conforme as investigações policiais, ela também utilizou o telefone da vítima após o seu desaparecimento, reforçando as suspeitas de homicídio. A polícia constatou que vítima e autora mantinham relacionamento conturbado e violento, com agressões recíprocas e a motivação do crime foi um relacionamento extraconjungal do homem descoberto pela companheira pouco antes do homicídio.
Após ser presa, a mulher confessou o homicídio do companheiro.