Um dos maiores nomes da história do vôlei decidiu abandonar as quadras. O libero Serginho, de 44 anos, confirmou a sua aposentadoria, deixando o esporte tendo no currículo quatro medalhas olímpicas, sendo duas de ouro, conquistadas em 2004 e 2016.
“Hoje poder parar, para mim é a melhor coisa do mundo. Poder encerrar a carreira e dizer que tudo valeu a pena. Cada manchete, cada peixinho, cada viagem, cada título ganho, cada título perdido. Meu choro hoje é de felicidade. As pessoas que quiserem lembrar de mim, joguem voleibol. Só isso”, afirmou, em entrevista à Rede Globo.
Além dos ouros, Serginho ainda faturou duas pratas olímpicas pela seleção brasileira, em 2008 e 2012. E também foi campeão mundial em 2002 e 2006, em uma trajetória de duas décadas pela equipe nacional. Ainda venceu duas vezes a Copa do Mundo, seis edições da Liga Mundial e um Pan.
Um dos jogadores de confiança do técnico Bernardinho, Serginho deixou de atuar pela seleção após a Olimpíada do Rio. E embora seja paranaense, nascido em Diamante do Norte, ficou conhecido mesmo por ter exibido o seu orgulho de ter crescido em Pirituba, na periferia do São Paulo, tanto que o bairro está no nome da sua biografia: “Degrau por degrau – a trajetória de Serginho, de Pirituba ao Olimpo”, escrita por Daniel Bortoletto.
Na última temporada, vinha defendendo o Vôlei Ribeirão (SP). Seu último jogo foi em 7 de março, a vitória por 3 sets a 2 sobre o Minas, em Belo Horizonte, pela Superliga Masculina, que foi encerrada precocemente e sem um campeão por causa do surto de coronavírus.