Muito ainda se comenta nos bastidores da política sobre o novo decreto para as restrições sociais afim de que se evitem mais casos de coronavírus (COVID-19) a ser implementado em 25 cidades goianas. A expectativa era de que o texto fosse publicado ainda nesta quarta-feira, 13, mas a assessoria do governador Ronaldo Caiado acaba de demover essa hipótese.
O governador Ronaldo Caiado (DEM) passou grande parte da manhã e a tarde inteira do dia 13 em reuniões com secretários e técnicos da secretaria. Pesquisadores da Universidade Federal de Goiás (UFG) também estiveram reunidos com o chefe do executivo de Goiás, e fizeram ponderações sobre o conteúdo do texto.
O que se fala nos bastidores é que Caiado deve ter um pulso firme, e o texto da nova norma deve ter como base o decreto de 16 de abril, em que trazia mais concisão no conteúdo, e era mais embasado, com determinações técnicas.
Os comentários que mais trazem dúvidas, são acerca das punições por descumprimento, que devem ser duras, e, à mesma medida usada por outros Estados, apresentarem multas como punições aplicáveis tanto para Pessoas Físicas (CPFs) como para empresas (CNPJs).
Novo decreto será mais rígido
O que se sabe é a certeza da rigidez, já afirmada pelo governador em entrevistas. Segundo ele, o decreto autorizará, por exemplo, que do comércio, apenas supermercados, farmácias e produção alimentícia, com restrição apenas para delivery. A medida visa diminuir o fluxo, principalmente de pessoas nas ruas e passageiros, que precisam transitar no transporte coletivo.
O aumento de usuários, segundo a CMTC, superou o que se esperava, mesmo com a medida (não punitiva, só de orientação) de escalonamento de abertura do comércio estabelecida pelo executivo de Goiânia.
Há cidades do interior, como Itumbiara, que já entrariam nessa nova determinação de aumentar a restrição, mas que os prefeitos não abrem mão de afrouxar as orientações.