Goiás confirmou 1.115 casos de covid-19, doença causada pelo novo coronavírus, até às desta terça-feira (12/5), de acordo com boletim da Secretaria Estadual da Saúde (SES). Do total de casos, 52 mortes por covid-19 já foram confirmadas e outras 42 seguem em investigação.
Ainda de acordo com os dados, o estado investiga 12.100 casos suspeitos do coronavírus e 135 amostras seguem em análise no Laboratório Estadual de Saúde Pública Dr. Giovanni Cysneiros (Lacen-GO). Outros 4.029 já foram descartados, assim como outros 123 óbitos suspeitos.
O boletim detalha que há 36 casos confirmados internados. Destes, 20 pessoas estão hospitalizadas em leitos clínicos e 16 em Unidades de Terapia Intensiva (UTIs). Há ainda 90 casos suspeitos e em investigação que encontram-se internados; destes, 60 estão em leitos clínicos e 30 em UTI.
Com 52 mortes por covid-19, Goiás ainda ocupa penúltima posição em ranking de isolamento
Ainda conforme o boletim, detalhado na plataforma Covid-19 do Governo de Goiás (http://covid19.saude.go.gov.br/), Goiás ocupa a penúltima colocação no ranking de isolamento social (37,49%), ficando na frente apenas do estado do Tocantins, que tem taxa de 36,95%. Até ontem (11/5), o estado em último lugar.
Segundo a plataforma, 72 municípios goianos têm registros de pessoas com a covid-19. Outras 109 cidades têm casos em investigação. Do total de pessoas diagnosticadas, 51% são mulheres e 45% são homens.
A SES-GO reforça que os números são dinâmicos e passíveis de mudanças após investigação mais detalhada de cada situação. Os boletins são elaborados a partir dos dados inseridos nos sistemas e-SUS VE e SIVEP Gripe, do Ministério da Saúde, pelas instituições de saúde cadastradas no Estado, conforme endereço de residência informado pelos usuários.
“Os dados podem ser alterados para mais ou para menos conforme investigação das Vigilância Epidemiológicas Municipais e atualização das fichas de notificações pelos municípios nos sistemas oficiais. Diante de eventuais inconsistências nos números, estes serão atualizados a partir das correções feitas pelas cidades nos sistemas de notificação”, explica a pasta.