Após adiantar em entrevista à GloboNews, na última segunda-feira (11/5), que pretende adotar o isolamento intermitente como meio de frear o avanço do novo coronavírus em Goiás, o governo Ronaldo Caiado afirmou na manhã desta terça-feira (12/5) que o novo decreto a ser baixado no estado será rígido e provocará um fechamento mais abrangente dos comércios.
À CBN Goiânia, o governador declarou que é preciso “conciliar o que o Estado está propondo com eficiência e resultados junto à população”. Segundo ele, quando só algumas áreas são flexibilizadas começa haver reclamações de outras, que não foram atingidas pelo abrandamento das restrições, e que, agora, o governo vai baixar “um decreto rígido que fará com que haja um fechamento significativo das atividades econômicas, mantendo só o que é essencial”, como serviços relativos à saúde e alimentação.
Caiado não precisou datas, mas disse que o decreto está sendo redigido rapidamente e será publicado ainda nesta semana.
Novo decreto deverá trazer isolamento intermitente contra o coronavírus em Goiás
Na última segunda-feira, à GloboNews, Ronaldo Caiado afirmou que Goiás deve adotar o isolamento intermitente para conter a pandemia do novo coronavírus, causador da covid-19. Com essa medida, haverá períodos de fechamento mais rígido alternados com períodos de flexibilização, com base nas estatísticas observadas em cada região. Conforme último boletim, o estado tem 1.100 casos confirmados de covid-19 e 49 mortes.
O estado, que ocupava o primeiro lugar no ranking de isolamento social no país, hoje detém a pior taxa, com apenas 37,44% segundo pesquisa da empresa In Loco, que utiliza dados de localização de celulares. Questionado sobre os índices, Caiado defendeu a adoção da nova estratégia para conter o avanço do vírus.
“É um momento delicado. Temos que ter muita habilidade, compreensão e noção do que é prorrogar um processo de quarentena”, disse o governador. Ainda de acordo com ele, com resultados obtidos com a restrição inicial e, em seguida, a abertura de alguns setores, o Governo estuda agora um novo isolamento nas regiões mais preocupantes e a flexibilização nas cidades com casos já descartados.