Segundo levantamento da Rede Metropolitana de Transportes Coletivos de Goiânia, a RMTC, a demanda do transporte coletivo da Região Metropolitana de Goiânia mantém uma “queda drástica” diante da pandemia do novo coronavírus. Na última terça-feira (5/5), por exemplo, foi apontada uma redução de 67%.
Ainda conforme o consórcio, foram registradas 171.990 validações ao longo do dia, contra 521.630 validações registradas no dia 9 de março, última segunda-feira antes do início do período de quarentena decretado pelo Governo de Goiás.
Mesmo com a queda na demanda, os terminais de ônibus da capital seguem cheios, principalmente nos horários de pico. Com a determinação de que os ônibus só podem circular com passageiros sentados, a espera passou a ser mais longa e com mais pessoas aglomeradas. Muitos passageiros relataram esperar por mais de uma hora para conseguir embarcar.
RMTC diz que demanda nos ônibus da Região Metropolitana de Goiânia é de apenas 33%
Em nota divulgada nesta quarta-feira (6/5), a RMTC disse que a demanda segue com apenas 33% do que se registrou no período anterior à pandemia.
Leia a nota na íntegra:
A demanda do transporte coletivo da Região Metropolitana de Goiânia mantém o cenário de queda drástica sem precedentes diante do contexto de pandemia do Coronavírus. Na última terça-feira (05/05), a redução foi de 67%, ou seja, a demanda da RMTC continua com apenas 33% do que se registrou no período anterior à pandemia.
Foram registradas 171.990 validações ao longo do dia, contra 521.630 validações registradas no dia 09/03/2020, última segunda-feira antes do início do período de quarentena decretado pelo Governo do Estado de Goiás. A queda é de 67%.
Escalonamento para uso dos ônibus em Goiânia
Na tentativa de diminuir a aglomeração dos usuários do transporte coletivo, a Prefeitura de Goiânia pulicou um novo decreto municipal com horários determinados para uso do serviço. O documento reforça que as concessionárias de transporte público coletivo urbano devem observar o limite de capacidade de passageiros sentados, além de proibir o embarque nos veículos acima deste limite.
As empresas também devem adotar medidas de higienização e ventilação nos veículos que operam na capital. O uso de máscaras nos terminais e no interior dos veículos do transporte público é obrigatório.
Horários de acordo com o escalonamento:
Entre 5 e 6 horas
- Limpeza urbana e coleta de lixo, excetuada a limpeza púbica;
- Postos de Combustíveis;
- Panificadoras.
Entre 6 e 7 horas
- Área de saúde, como serviços ambulatoriais em hospitais, clínicas, laboratórios, etc;
- Indústrias alimentícias;
- Indústrias farmacêuticas/medicamentos;
- Construção Civil;
- Supermercados.
Entre 7 e 8 horas
- Empregados domésticos e diaristas;
- Vigilantes, zeladores e porteiros;
- Farmácias e drogarias;
- Oficinas mecânicas e borracharias.
Entre 8 e 9 horas
- Lojas de produtos agropecuários e veterinários;
- Hospitais e clínicas veterinárias;
- Agências lotéricas;
Entre 9 e 10 horas
- Bancos;
- Revendas/concessionárias de veículos;
- Barbearias e salões de beleza.