O governador Ronaldo Caiado confirmou mais um reforço financeiro na luta contra o coronavírus em Goiás. Na última segunda-feira (28/4), o chefe do Executivo estadual informou que está encaminhando um projeto de lei (PL) à Assembleia Legislativa de Goiás (Alego) com o objetivo de fazer um remanejamento de verba no valor de R$ 330 milhões para a Secretaria da Saúde, para avançar no aparelhamento dos hospitais assumidos pela administração do governo do Estado.
A informação foi dada na tradicional live transmitida pelas redes sociais do governador. Segundo ele, seis hospitais assumidos pelo governo de Goiás receberão a verba que será remanejada do orçamento, caso o PL seja aprovado pela Alego.
Caiado declarou ainda que tem conversado com prefeitos e que saía de uma reunião virtual com todos os chefes dos poderes constituídos em Goiás, para exigir que haja uma ação concreta e eficiente das autoridades municipais. “O chefe do Ministério Público, por exemplo, Ailton Vechi, fez uma carta, que vamos assinar, todos os poderes, porque os administradores não podem lavar as mãos e fazer de conta que não estão vendo e, depois, com o paciente em estado grave, acham que é só botar na ambulância. Todos os prefeitos precisam fazer a sua parte”, assinalou.
Casos de coronavírus em Goiânia têm aumentado
Goiânia registrou um aumento de 16 casos confirmados do novo coronavírus (covid-19) nas últimas 24 horas, segundo boletim epidemiológico da Secretária Municipal de Saúde (SMS) da capital desta segunda-feira (27/4). Agora, o município soma 362 pessoas com resultado positivo para a doença. O número de óbitos em Goiânia permanece igual ao do último domingo (26/4): 11 vitimas.
Dos 362 casos confirmados, 191 são mulheres (53%) e 171 homens (47%). Existem 157 pessoas contaminadas entre 20 e 39 anos de idade (43%). Entre 40 e 59 anos de idade, existem 118 pessoas (33%). Acima de 60 anos, são 69 pessoas (19%). Apenas 4 pessoas (8%) tem menos de 19 anos.
Além disso, dos 362 casos, 216 não estão mais sob investigação epidemiológica. Destes, 151 (70%) não precisaram de internação. Em contraste, 65 pessoas (30%) precisaram de internação. Destas, 36 precisaram ser internadas.
Os contaminados que já passaram por investigação epidemiológica, o sintoma mais comum é a tosse, seguido pela tosse e pelo desconforto ao respirar.