Se a situação da covid-19 em Goiás é considerada, em comparação com outros estados, “melhor do que o projetado como ideal”, como havia dito Caiado, os goianos ainda têm muito com o que se preocupar. Segundo as projeções da Plataforma Web Covid, desenvolvida pela Universidade Federal de Goiás (UFG), o estado deve ter um aumento de 248 casos confirmados de coronavírus até o dia 1 de maio – são quase 250 novas pessoas infectadas em apenas 5 dias.
A plataforma virtual utiliza dados do Ministério da Saúde, Secretaria de Estado da Saúde de Goiás, Secretaria Municipal de Saúd, Fiocruz e também do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) para divulgar, em tempo real, o número de casos confirmados do coronavírus no estado, de óbitos e também as expectativas quanto à quantidade de novas infecções pelo vírus.
Conforme os dados, Goiás tem, nesta segunda-feira (27/4), um total de 573 casos confirmados, 7.203 suspeitos e 25 óbitos. Ainda conforme a plataforma, o número de pacientes infectados deve subir para 763 no dia 30/4 e 821 no dia 1/5. Ou seja, um aumento de 58 casos de um dia para o outro.
Segundo a UFG, as projeções da plataforma têm por objetivo contribuir com um melhor entendimento da população goiana e dos gestores públicos em relação à propagação da epidemia do vírus, e são baseadas no histórico de ocorrências diárias do Sars covid-19. Portanto, podem sofrer alterações à cada nova ocorrência, “sempre com o objetivo de produzir estimativas mais assertivas”.
Goiás registrou aumento de 67 casos de coronavírus em apenas 24h
O estado de Goiás registrou um aumento de 67 casos confirmados de coronavírus em apenas 24h. De acordo com o balanço divulgado pela Secretaria de Estado da Saúde (SES), há 573 casos de covid-19, com 25 óbitos confirmados. No estado, há 7.203 casos suspeitos em investigação. Outros 2.297 já foram descartados.
Segundo informado pela pasta, no Laboratório Central de Saúde Pública Dr. Giovanni Cysneiros (Lacen-GO) há 144 amostras que ainda estão em análise. Há 18 casos confirmados internados. Destes, seis estão em unidades públicas da rede estadual e 12 na rede privada. Há, ainda, 59 casos suspeitos e em investigação que encontram-se internados, 35 estão na rede pública e 24 na rede privada.